Microsoft criou um "chatbot secreto" para as agências de inteligência dos EUA

A Microsoft terá desenvolvido um chatbot semelhante ao ChatGPT, mas atribuiu-lhe uma missão mais discreta: analisar informações secretas dos serviços de inteligência dos Estados Unidos da América (EUA).

Conforme vemos repetidamente, a Inteligência Artificial (IA) é uma aliada de peso, quando o assunto é facilitar-nos a vida. Não só a nós, "utilizadores comuns". Também parece ser capaz de servir agências governamentais com processos complexos e largas quantidades de dados para estudar.

A Microsoft terá lançado um chatbot baseado no GPT-4, especialmente preparado para os serviços secretos dos EUA. De acordo com a Bloomberg, o chatbot pode analisar e processar informações sensíveis, operando completamente desconectado da web.

Conforme partilhado por William Chappell, chefe de Missões Estratégicas e Tecnologia da Microsoft, a IA que alimenta esta tecnologia é o primeiro Large Language Model (LLM) a operar desta forma.

Microsoft quer equipar agências de inteligência com chatbot

A Microsoft terá investido um ano e meio para adaptar um supercomputador instalado no Iowa e utilizá-lo neste projeto. Isolado da Internet aberta, o chatbot secreto funciona por meio de uma rede que só pode ser acedida pelo governo dos EUA.

Além disso, é de funcionamento "estático", pelo que a IA pode ler os ficheiros, mas não está preparada para aprender com eles. Desta forma, as agências de inteligência sabem que nenhuma informação sensível ver-se-á divulgada na Internet.

Já está instalada e a funcionar, e está a responder a perguntas. Pode escrever código, como exemplo do tipo de coisas que é capaz de fazer.

Partilhou William Chappell.

Microsoft na MWC 2024

As especificações deste chatbot para os serviços secretos americanos não foram reveladas, mas sabe-se que deverá ser utilizado por cerca de 10.000 pessoas, assim que o Departamento de Defesa autorizar a sua utilização.

Trata-se de garantir que se tem a informação certa no momento certo. [...] Estamos a nadar em informação. Temos sensores por todo o lado, mas como é que a informação que existe na nossa organização faz sentido?

Quer se trate de propostas ou da papelada que todos nós temos de fazer, como é que se simplifica e como é que se faz a triagem entre os dados que estão centrados na missão e os dados que estão mais centrados nos recursos administrativos e humanos?

Questionou William Chappell, argumentando que este chatbot desenvolvido pela Microsoft poderia ser implementado para simplificar os procedimentos burocráticos enfrentados pelas organizações a que se destina.

Se, eventualmente, o Pentágono autorizar a utilização deste chatbot, é improvável que seja implementado de imediato. Por se destinar a análises de dados sensíveis e confidenciais, é possível que precise, primeiro, de ser testado.

O que você está lendo é [Microsoft criou um "chatbot secreto" para as agências de inteligência dos EUA].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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