Sexoterapia: podcast fala sobre responsabilidade afetiva

De Universa, em São Paulo

Para Ana Canosa, a responsabilidade afetiva envolve diversos fatores, como empatia, generosidade e o reconhecimento do desejo. "Você precisa entender as expectativas que você tem sem deixar de levar em conta a outra pessoa", diz Ana.

Babi acrescentou que os homens negligenciam essa responsabilidade mais a cada nova geração. "A gente pensa também qual o nosso papel nisso, onde a gente se coloca com o outro", destaca a educadora. Ana acrescenta que isso pode acontecer porque os homens não foram ensinados a falar de seus sentimentos.

"Os afetos precisam ser expressados pra gente entender como é o jogo", diz a sexóloga.

Na vida real

As especialistas comentaram alguns casos enviados pelas ouvintes. Em um deles, a mulher ficou muito irritada por receber, logo após o date, uma mensagem do cara dizendo que não achou que o encontro não foi legal.

No depoimento, a ouvinte deixou claro que também não tinha gostado muito do encontro. "O fato de ele ter legitimado isso, quer dizer, o outro não me achou interessante, deixou ela com o ego fragilizado. Achei interessante esse ghosting consentido, porque ele já é algo que as pessoas esperam num relacionamento via aplicativo", disse Ana.

No outro depoimento, a mulher descobriu que o homem com o qual estava saindo era não monogâmico pelas redes sociais e se sentiu traída. "Quando a gente sai em uma primeira vez com alguém, a gente que está ali fazendo as fantasias e pensando e mesmo que a pessoa seja monogâmica e solteira, às vezes ela não vai corresponder isso. Então, por exemplo, a pessoa não monogâmica e vem te falar dois encontros depois, assim, não tem muita diferença", destaca Babi.

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