Prêmio Inspiradoras: Negra Jhô é uma das finalistas

Prêmio Inspiradoras: Negra Jhô é finalista na categoria Empoderamento Econômico - Mariana Pekin/UOL

de Universa, em São Paulo

A frustração, no entanto, não afastou Jhô, que concorre ao 💥️Prêmio Inspiradoras na categoria Empoderamento Econômico, dos seus objetivos. Ela colocou um banco na escadaria da Fundação Jorge Amado e passou a oferecer seus serviços de trancista. Logo conquistou não apenas uma legião de clientes, como passou a servir de exemplo para outras mulheres —ela fez questão de ensinar a técnica para as novas colegas.

💥️Agora, a baiana já perdeu a conta de quantas mulheres ajudou a conquistar autonomia financeira em diversas áreas, sobretudo na estética afro. Atualmente, forma trancistas que vivem no sistema prisional e organiza a Feijoada da Negra Jhô. O evento, que está na 14ª edição, reúne, além de profissionais da cozinha, músicos e outros artistas. Parte dos trabalhadores está ali para aprender algum ofício.

Além disso, ela é criadora do Instituto Kimundo, organização que trabalha na preservação e valorização da identidade e autoestima de crianças e adolescentes negras de Salvador. Lá, promove oficinas, exposições e ações em parceria com outras organizações sociais, escolas, faculdades, comunidades quilombolas. Também tem atuação em importantes grupos de cultura baiana, como o Bloco Afro & Escola Olodum, os Filhos de Gandhy, o Ilê Aye e a Banda Didá, entre outros.

Prêmio Inspiradoras | Categoria: Empoderamento Econômico

Resultado parcial

Total de 172 votos 33,14% Mariana Pekin/UOL 21,51% Mariana Pekin/UOL 45,35% Mariana Pekin/UOL Votar Ver resultado parcial Votar de novo172 votos

Ensinando a trançar, levantando mulheres consigo

💥️Jhô é mais do que uma multiplicadora de um ofício. Ela é uma grande referência em cultura afro em Salvador. E, muito antes das redes sociais e das hashtags, já praticava sororidade e influenciava outras mulheres a se apropriarem da beleza.

Durante anos, foi responsável por cuidar dos looks das candidatas ao título de Deusa do Ébano, no concurso Beleza Negra, promovido pelo bloco Ilê Ayê. Trata-se de uma competição em que mulheres pretas de até 30 anos colocam em disputa não só atributos estéticos (fora do padrão eurocêntrico), mas o domínio da cultura negra, da dança e da história africanas.

Gerusa Menezes conheceu Jhô, em 1993 e foi trabalhar com ela trançando cabelos na escadaria. Em seguida, resolveu participar do concurso e Jhô ficou responsável por seu figurino e maquiagem. Conquistou o título.

💥️"Jhô já trabalhava com a autoestima da mulher negra desde que chegou na cidade", diz ela, que hoje tem seu próprio salão no bairro da Liberdade, vizinho à sede do Ilê.

Vida, força e resistência

Negra Jhô não esconde que gosta de ser vista. Diz que chamar atenção pelo que se é de verdade é o melhor que pode acontecer a alguém. E tem convicção de que todas as suas conquistas devem ser divididas.

Quando eu abro uma porta, sempre deixo aberta, para que outra venha atrás e avance comigo também. 💥️Negra Jhô

fdfdf - Mariana Pekin/ysoke - Mariana Pekin/UOL

Durante a pandemia, Jhô fez lives e ministrou cursos para quem estava em situação de vulnerabilidade. No Instituto Kimundo, trabalha perto de pessoas com depressão, promovendo o resgate da autoestima.

O que você está lendo é [Prêmio Inspiradoras: Negra Jhô é uma das finalistas].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

Wonderful comments

    Login You can publish only after logging in...