Cinco aspetos a ter sempre em conta na hora de acolher um animal de estimação - Fitness e bem-estar Lifest

Cada animal de estimação é único e tem necessidades específicas e o primeiro ano de vida é crucial para que os gatinhos e cachorros se desenvolvam de forma saudável. Nesta fase da vida são vulneráveis e precisam da alimentação certa e de cuidados para que desenvolvam a sua imunidade e comecem a ganhar autonomia. Nesta fase a implementação de rotinas e regras, bem como treino também são essenciais para que se desenvolvam saudáveis e felizes.

É ainda importante destacar que para acolher um animal de estimação em sua casa e na sua família e ser um tutor responsável é preciso recolher informação sobre as especificidades do animal e aconselhar-se junto do médico veterinário para saber quais os cuidados de saúde e alimentação que lhe deve proporcionar.

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Deixo abaixo algumas questões essenciais a ter em conta para ser um tutor responsável e promover o bom desenvolvimento do seu animal de estimação:

1. Prepare o seu lar e ajude o animal a explorar

As primeiras experiências no lar são cruciais para o seu animal de estimação e têm um impacto ao longo da sua vida. Será importante adquirir uma série de elementos, como um bebedouro e comedouro, jogos e brinquedos, caixa transportadora e uma cama confortável. Se vai acolher um gatinho, tente estabelecer 4 zonas da casa nas quais se possa mover com tranquilidade – zona da comida, caixa de areia, brincar e zona de descanso. É ainda importante ter uma estrutura de arranhar e um poste de escalar.

No caso do cachorrinho, vai precisar de uma coleira ou peitoral, bem como trela e sacos de higiene, além de distinguir também as zonas de refeição, brincar e a de dormir. O novo lar pode acarretar um momento de ansiedade para o cachorro, pelo que é importante passar tempo com ele durante os primeiros dias que passa na casa nova, já os gatos, verdadeiros exploradores, precisam de liberdade para ir conhecendo a casa, uma divisão de cada vez, e sentir-se à vontade. Para eles devem ser oferecidos espaços altos para onde o gato possa subir e sentir-se à vontade. Pela segurança do animal de estimação, é importante garantir que as janelas e as varandas são vedadas, com uma rede, por exemplo, para evitar que o gato ou cão possa cair. Deve ainda esconder cabos elétricos, produtos químicos, sacos de plástico ou outro tipo de objetos que animal possa roer ou engolir.

2. Escolha o alimento certo para o seu animal

O segredo da saúde do seu animal de estimação está naquilo que lhe põe na taça. Cada animal de estimação é único e tem necessidades específicas, de acordo com a sua espécie, idade, peso, raça, estilo de vida e estado de saúde. O alimento deve ser escolhido de acordo com as características do animal de estimação e ser adaptado à medida que as suas especificidades mudam – à medida que envelhece, quando passa por uma esterilização, quando algo na sua saúde se altera, etc. Depois da esterilização, deverá alterar a alimentação para adaptar-se às novas necessidades fisiológicas, continuar a proporcionar nutrientes essenciais e evitar problemas de excesso de peso. Em praticamente todos os casos, pode brincar com diferentes texturas, seca e húmida, ou combiná-las e optar pelo mixfeeding.

3. Estabeleça rotinas

No caso dos cães, designar uma área para descansar (num local tranquilo) irá ajudar o cachorrinho a adaptar-se rapidamente, sentir-se mais seguro e habituar-se a dormir mais facilmente. Da mesma forma, é importante estabelecer um espaço e horários fixos para as refeições, que podem ser entre duas e três. Os cães precisam de rotinas e horários fixos, que devem ser mantidos nos passeios e também às refeições, isto vai ajudá-los a reduzir a ansiedade. Já os gatos, como têm o hábito de comer pouca quantidade de cada vez e várias vezes ao dia (incluindo durante a noite), devem ter a sua quantidade diária de alimento seco à disposição. Para ambas as espécies é importantíssimo respeitar a dose diária recomendada e aconselhada pelo médico veterinário – um hábito essencial a aplicar desde os primeiros dias de vida e ao longo do seu desenvolvimento, uma vez que a longo prazo estas rotinas evitam problemas de excesso de peso e obesidade e as questões de saúde a eles associadas.

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4. Visite regularmente o veterinário

A primeira visita ao veterinário, pouco depois de ter recebido o seu gatinho ou cachorrinho em casa, é crucial. Um check-up completo, com vacinas e desparasitação, bem como conselhos de nutrição, educação e saúde são fundamentais para garantir que, enquanto tutor, está preparado para dar ao seu animal de estimação os cuidados de que necessita. Ao longo de toda a vida do animal de estimação deve manter a visitas regulares ao médico veterinário – pelo menos uma vez por ano, duas em idade sénior – para que possa detetar o mais precocemente possível potenciais alterações do estado de saúde do seu animal. Isto é especialmente importante no caso dos gatos, já que tendem a esconder os sintomas de que algo não está bem com a sua saúde. Deve ainda ter sempre à mão o número do seu médico veterinário em caso de emergência e estabelecer visitas regulares, pelo menos uma vez por ano.

5. Não descure as regras, o treino e o exercício físico

Tanto no caso dos cães como dos gatos, é importante estabelecer regras desde os primeiros dias de vida. Devem ser habituados a brincar com os brinquedos e não com as mãos e delimitados os locais onde podem ou não estar. No caso dos gatos, é importante ter um poste para arranhar, de forma a que não arranhe mobiliário, por exemplo. Para os cães o treino é essencial, para que se sintam seguros e calmos, e é algo que ajuda a fortalecer a ligação com o tutor. Deve começar desde logo a ensinar o cão a sentar, dar a pata, etc, sempre através do reforço positivo. Já nos gatos, o seu instinto de caça deve ser estimulado através do uso de brinquedos, como canas com peluches/penas pendurados, bolas, etc, algo que também os ajuda a exercitar. Os nossos gatinhos e cachorrinhos precisam de exercício físico, que, além de promover o bem-estar e saúde, queima energia e ajuda a fortalecer os laços com os seus tutores. No caso do cão é essencial fazer pelo menos dois passeios de 30 minutos por dia e promover jogos e exercícios que contribuirão para o seu desenvolvimento.

Os conselhos são do médico veterinário Thierry Correia, da Royal Canin Portugal.

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