Só há uma chance de reunificar o Brasil: por meio de histórias

Esta não é apenas mais uma simples quarta-feira. É a quarta em que escrevo a 100ª coluna publicada em 💥️Ecoa, e, aqui, tenho a possibilidade de partilhar pensamentos, ideias, além de ouvir pessoas que fazem e melhoram não só o país, mas o mundo.

E daí querer reunir em texto algo que pudesse falar com o que o público demandaria ouvir e ler, numa estratégia de troca e construção conjunta, pensando à frente. Assim, sair à caça de sugestões que pudesse aferir o grau de importância não só dos assuntos, mas do que ou quais são as prioridades das pessoas, o que cada um acha importante ter visibilidade, foco e luz.

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Nas redes sociais, assumir o compromisso de ser antena e atento às mensagens de uma enquete, receber inúmeras indicações sobre o que abordar no 100º texto. Algo que ainda não fosse falado em prosa, e que para a marca preciosa, como o feito de um gol histórico, pudesse ser um antes e depois.

Não para minha surpresa, mas para meu encantamento, o que não faltou foi assunto. De educação à fake news, ações sociais que levam e transforma territórios periféricos; a criação das bolhas e a experiência de se estar nelas, privilegiando um grupo, um único pensamento, uma opinião; a política armamentista no país; a trajetória de PCDs e até, veja, só, sexo - que vamos lá, pode ser a base de tudo para tirar um pouco a sisudez dos textos escritos. Dentre tantos que acabei só comentando internamente, na promessa de que podem ser pautas futuras.

Com a incapacidade de escolher um único tema, me vi embasbacado com as inúmeras sugestões e a partir do grande número, crer que o melhor que se tem a fazer é o ato de escutar ao invés da fala e o lugar que distancia, criando ainda mais muros. A solução talvez seja construir mais pontes…

Ouvir, sendo tudo isso o que corre solto em conversas nos bares, botecos, ruas, estradas avenidas - que até agora são ocupadas por pessoas que ainda não aceitaram o resultado das eleições - passando pelos becos, praias, piscinas, parques, hospitais e até cemitérios.

O que só me leva a acreditar e dispor energia de que o melhor do Brasil, ainda assim, é o brasileiro. E suas histórias, o elemento que nos constitui e nos faz ser únicos. Entre tudo e apesar de, é o que teríamos ou temos que pensar num momento de transição, de mudança, reencontrando com o sentimento e fator que nos faz não mais que diferentes, mas semelhantes. No ideário de refundar o Brasil, ''pro dia nascer feliz'' dignidade e respeito. Pra geral.

Da minha parte, quero sempre me colocar a ouvir, iluminando na ajuda do outro o que pode e deve ser pautado, discutido, imaginado, afim de entender o que pode pintar no futuro. Assim chegamos até aqui, o 100º texto. E vamos até onde der. Juntos.

E aí? Bora reconstruir o país através das histórias?

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