Em meio a fogo, Alda lidera luta em lixão do PA: "nenhum órgão veio aqui"
💥️Duas mil pessoas de cinco bairros dos municípios de Belém e Ananindeua, no Pará, foram afetadas diretamente pela fumaça de um incêndio no lixão do Aurá, em Ananindeua. Os dados são de um levantamento feito pela ONG Pará Solidário, que atende famílias em situação de vulnerabilidade social no entorno do aterro. A organização se mobilizou para arrecadar alimentos, água mineral e conseguir atendimento médico para as comunidades afetadas.
💥️O incêndio foi percebido pelos moradores da região, na madrugada de 17/12. Na manhã do dia seguinte a cidade amanheceu coberta de fumaça, que podia ser vista em vários bairros. A fumaça seguiu até o último domingo (1). Imagens aéreas mostravam a extensão da nuvem cinza pela capital. A proporção assustou até mesmo os moradores da área, que já estão acostumados com essas queimadas.
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"Aquela área foi, durante muitos anos, exposta como depósito irregular de resíduos sólidos e não foi encerrada de forma adequada. Há um grande risco de explosão. Se isso acontecer, quem vai se responsabilizar por essas pessoas?", questiona.
Para evitar que esse tipo de situação ocorresse, segundo o especialista, deveria ter sido feito um plano técnico, com etapas para o fechamento seguro do lixão, mas não há interesse do poder público. "Há inclusive fontes de financiamento para encerramento de lixões no Ministério e no BNDES, o que falta é interesse. Não é só colocar um cadeado".
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