UE vai desbloquear verbas para a Autoridade Palestiniana &

A Comissão Europeia vai desbloquear antes do Natal os fundos previstos para a Autoridade Palestiniana que foram suspensos após o ataque do movimento islamita Hamas contra Israel, indicou esta sexta-feira o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

“💥️Dentro de alguns dias, a Comissão irá desbloquear à Autoridade Palestiniana os fundos que foram bloqueados desde outubro e o pagamento será feito antes do Natal”, disse Borrell, numa conversa com um grupo de órgãos de comunicação social, citada pelas agências internacionais.

Na sequência dos ataques do Hamas em 7 de outubro, a Comissão Europeia decidiu realizar uma auditoria ao financiamento aos palestinianos – além da ajuda humanitária, que não foi afetada pela suspensão – para determinar se foram desviadas verbas para apoiar o terrorismo, o extremismo ou o antissemitismo.

A 💥️Comissão Europeia passou em revista a ajuda no valor de 691 milhões de euros entre 2023 e 2023 prevista para a Autoridade Palestiniana, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), bem como para organizações não-governamentais (ONG) e projetos de assistência à população. A conclusão do estudo foi de que os fundos não contribuem para alimentar o terrorismo ou o extremismo.

Em Bruxelas há uma preocupação crescente com a situação na Faixa de Gaza mas também em relação à Cisjordânia ocupada, e a União Europeia (UE) já está a trabalhar em possíveis sanções contra colonos israelitas responsáveis por atos de violência contra os palestinianos naquele território. 💥️Borrell alertou que dezenas de milhares de palestinianos perderam os seus empregos e não têm rendimentos, enquanto 300 mil famílias perderam empregos que dependiam da economia israelita.

“A crise económica na Cisjordânia é um dos motivos de preocupação, não só pela explosão da violência, mas também pela destruição de habitações”, comentou o chefe da diplomacia europeia. Na cimeira dos líderes europeus que terminou esta sexta em Bruxelas, foi realizado um “debate estratégico” sobre a situação na Faixa de Gaza, mas não foram adotadas quaisquer conclusões, que necessitam do consenso de todos os países.

💥️Os 27 do bloco europeu mantêm uma divisão de opiniões, nomeadamente sobre a necessidade de um cessar-fogo na Faixa de Gaza, como ficou comprovado na última votação na Assembleia-Geral da ONU, em que 17 Estados-membros votaram a favor desta medida, dois contra e os restantes abstiveram-se. A resolução, que não é vinculativa, foi aprovada por esmagadora maioria da Assembleia-Geral da ONU. De qualquer forma, 💥️Borrell deixou claro que “a preocupação com o elevado número de vítimas civis” é comum.

O Governo israelita declarou guerra ao Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) – desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel – em retaliação ao ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado hebraico, em 1948, perpetrado em território israelita por combatentes daquele grupo a 07 de outubro, fazendo 1.200 mortos, na maioria civis, segundo as autoridades de Telavive.

O número de mortos na Faixa de Gaza aproxima-se agora dos 19 mil – 70% dos quais mulheres, crianças e adolescentes –, vítimas dos intensos bombardeamentos israelitas que têm visado o enclave palestiniano, segundo o Ministério da Saúde local, tutelado pelo Hamas.

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