Gestora do Alqueva pede 22 milhões ao Estado e aumenta capital em 41 milhões &

A sociedade gestora da barragem do Alqueva, no Alentejo, fez dois pedidos de empréstimo ao Estado num valor que ultrapassa os 💥️22 💥️milhões de euros. Ademais, 💥️avançou com um novo pedido de aumento de capital no valor de 41 milhões de euros.

De acordo com a nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta quarta-feira, o primeiro pedido foi contratualizado no passado dia 28 de dezembro de 2023. Ao todo a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) avançou com um pedido de💥️ empréstimo ao Estado no valor de 15.840.000,00 euros.

O segundo empréstimo, contratualizado um dia depois, a 29 de dezembro, foi no montante de💥️ 7.122.059,00 euros.

Na nota, a EDIA justifica que os dois pedidos de empréstimo servirão para “💥️satisfazer as necessidades de financiamento da empresa, nomeadamente para fazer face aos pagamentos de gastos com energia“.

Quanto ao aumento de capital 💥️no montante de 41.091.675,00 euros, este foi aprovado por deliberação social unânime, de acordo com uma nota divulgada pela CMVM, esta quarta-feira. Para tal, foram emitidas 💥️8.218.335 ações nominativas, no valor de 5 euros cada.

Nesse comunicado, a EDIA detalha que 💥️o aumento de capital servirá para “fazer face a serviço da dívida”, nomeadamente para a concretização de um reembolso antecipado do empréstimo obrigacionista e pagamento de juros.

Esta não é a primeira vez que a EDIA recorre ao Estado para estabilizar as contas. No espaço de cinco anos, entre 2018 e 2023, a EDIA 💥️obteve 15 aumentos de 💥️capital, que perfazem um total de cerca de 💥️414,9 milhões de euros.

Só em 2023, a empresa liderada por José Pedro Salema pediu💥️ três aumentos de capital no valor de quase de 23 milhões de euros: o primeiro em fevereiro, no valor de cerca de💥️ 4,5 milhões de euros, e mais dois no mês de agosto, um no valor de 💥️12,8 milhões de euros e outro de 💥️5,65 milhões de euros.

Ao ECO/Capital Verde, a EDIA explicou que os aumentos de capital subscritos pelo Estado serviram para “💥️cobrir as necessidades de financiamento da empresa inerentes ao serviço da dívida”, ou seja, amortização e pagamento de juros referentes a empréstimos contraídos no âmbito da construção das infraestruturas afetas ao Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA). Além disso, os fundos obtidos serviram para “💥️capacitar a empresa para os investimentos no âmbito do Programa Nacional de Regadios“.

Quanto a eventuais futuros pedidos de aumentos de capital, a empresa pública, da qual o Estado é o único acionista e do qual o Ministério da Agricultura e da Alimentação (MAA) detém a tutela, confirma que “💥️estão previstos aumentos de capital para fazer face ao serviço da dívida e outras despesas correntes e de investimento da EDIA“, não indicando prazos, nem valores.

Da parte do Ministério das Finanças também não foram avançados detalhes. Questionado pelo ECO/Capital Verde, aquando do último aumento de capital realizado em agosto, o gabinete liderado por Fernando Medina não respondeu sobre futuros aumentos de capital, ou os seus valores, nem esclarece a sua posição quanto à gestão financeira levada a cabo pela empresa.

Aos montantes assegurados com os aumentos de capital, somam-se empréstimos obtidos junto da banca, que 💥️servem para reforçar o financiamento para a construção das infraestruturas que compõem o EFMA, explica fonte oficial da EDIA. Atualmente, estão em construção e em projeto novos blocos de rega de Alqueva inseridos no plano de expansão do EFMA no âmbito do Programa Nacional de Regadios, de que a empresa responsável pela gestão do Alqueva é beneficiária.

A EFMA conta com uma área de influência superior a 10.000 quilómetros quadrados, que usa para abastecer uma área de 130.000 hectares de regadio e cinco barragens, as quais, por sua vez, fornecem cerca de 200.000 habitantes. Além disto, a entidade é responsável por abastecimento industrial, pela produção de energia hidroelétrica e fotovoltaica, ao mesmo tempo que “potencia o desenvolvimento de turismo e da região”, explica a empresa.

Notícia atualizada às 18h23 após a divulgação do comunicado da CMVM que dava conta do aumento de capital

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