Galp “escapa” a regra que afastou Autoeuropa dos fundos do PRR &

O Ministério da Economia garante que a regra que ditou o afastamento da Autoeuropa do consórcio Drivolution, candidato a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), não está a impedir o financiamento de mais nenhuma agenda mobilizadora, nomeadamente a da Galp para a “Cadeia de Valor das Baterias”, uma das duas que ainda falta assinar, tal como o ECO já noticiou.

“💥️51 das 53 agendas mobilizadoras estão fechadas e em execução, tendo já sido pagos cerca de 700 milhões de euros às empresas“, adianta o Ministério da Economia ao ECO.

A agenda, que tinha a Autoeuropa como líder do consórcio, sofreu um revés, depois de a empresa de Palmela ser forçada a sair por não cumprir um dos critérios de atribuição de fundos, o “Do No Significant Harm”, tal como noticiou o Público (acesso condicionado) esta terça-feira. A violação deste critério ambiental resultado do facto de ser usado gás natural na pintura do T-Roc.

Mas este critério ambiental não afeta a petrolífera Galp, que lidera a agenda “Cadeia de Valor das Baterias” e que ainda não foi fechada. Os 💥️atrasos na contratualização desta agenda mobilizadora de 914,15 milhões de euros prendem-se com o facto de “o promotor considerar que o apoio máximo passível de ser atribuído, à luz das regras existentes, não é atrativo”, esclareceu ao ECO o Ministério liderado por António Costa Silva. Por isso,💥️ “está em curso uma notificação à Comissão Europeia no sentido de procurar ampliar o financiamento a atribuir”, acrescentou o Ministério, uma informação que o próprio ministro, agora em gestão, já tinha avançado aos deputados em outubro.

A 💥️Galp confirmou ao ECO que também “só aguarda luz verde face aos montantes envolvidos no projeto”, não estando em causa neste atraso qualquer questão ambiental.

Esta agenda 💥️visa criar de raiz, em Portugal, uma cadeia de valor das baterias, com integração de atividades de mineração, refinação, montagem de baterias e circularidade de materiais, subprodutos e resíduos. Com a implementação da cadeia de valor das baterias, Portugal passará a ser o quinto maior produtor mundial de lítio e o primeiro país da Europa a operar uma refinaria de processamento deste mineral, assegurando a produção e exportação de concentrados de espodumena, hidróxido de lítio e baterias, segundo as informações da agenda disponibilizadas no ✅site do IAPMEI.

“Trata-se de produtos com uma forte procura à escala mundial, fruto sobretudo da crescente orientação da industria automóvel para a produção de veículos elétricos, em consonância com o paradigma da mobilidade elétrica e da transição energética”, acrescenta a mesma descrição do projeto.

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