Educando contra o pânico

Não é de hoje que a desinformação causa danos à saúde física, mental e social, induzindo a comportamentos danosos. Desta vez, ela está roubando o brilho nos olhos de nossos filhos, aterrorizados e sem dormir com a possibilidade de serem vítimas de crueldade dentro da escola.

Ainda que os indícios sejam de alarme falso, as supostas ameaças estão criando pânico entre pais e levando o desespero à comunidade escolar. Compreensível: poucas coisas apavoram mais do que a ideia de que seu filho possa estar em risco.

O problema é que, tomados por emoções, nos tornamos incapazes de fazer boas avaliações. É por isso que as fake news continuam viralizando, enganando e causando estragos. Com a cabeça quente, sem refletir, compartilhamos conteúdos que só contribuem para a disseminação do medo. Pior: segundo especialistas, a amplificação de rumores virtuais pode inspirar danos reais.

Por isso, mais do que nunca, é necessário parar, respirar e recuperar os sentidos. Só assim podemos fazer uma boa avaliação do que está de fato acontecendo e tomar a melhor decisão. Eventuais medidas de segurança precisam ser baseadas em informações apuradas, não em boatos que circulam em grupos de WhatsApp. Quem já brincou de telefone sem fio sabe o que acontece ao final.

É fundamental nos mobilizarmos para quebrar correntes de desinformação e pânico, que são o motor por trás da viralização desses conteúdos. O efeito viral, inclusive, dificulta investigações policiais. Devemos estar atentos para reconhecer informações que não vêm de fonte precisa ou confiável.

O que você está lendo é [Educando contra o pânico].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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