Lula é um idiota útil do Hamas, diz autor de livro sobre antissemitismo

Exatos 30 dias antes de o Hamas invadir Israel e matar cerca de 1.200 pessoas, entre elas 36 menores e 364 frequentadores de um festival de música, o jornalista britânico Jake Wallis Simons lançou "Israelophobia - The Newest Version of the Oldest Hatred and What To Do About It", ou Israelofobia - a mais nova versão do mais antigo ódio e o que fazer a respeito, em tradução livre.

Na obra, Simons defende a ideia de que o atual ódio ao Estado de Israel é a mais nova face do velho ódio aos judeus, perseguidos por sua religião na Idade Média e como raça na Alemanha nazista. A bola da vez, diz ele, é o ódio político.

Questionado sobre a fala do presidente Lula (PT), que comparou a ofensiva israelense em Gaza aos atos de Adolf Hitler, Simons afirma que o brasileiro é um "idiota útil do Hamas" ao reproduzir o discurso do grupo terrorista.

💥️Dois meses após o lançamento de "Israelophobia", o sr. incluiu um posfácio defendendo que suas opiniões sobre o antissemitismo contra o Estado de Israel se provaram corretas. Mas, após o ataque do Hamas em 7 de outubro, houve um apoio a Israel, que erodiu à medida que a retaliação progredia...
Acho que você está parcialmente certo. Por um lado, o ataque aconteceu, e isso é uma expressão de antissemitismo e de israelofobia. Mas é importante reconhecer que houve, sim, muito apoio diplomático a Israel ao redor do mundo, especialmente no Ocidente, após o 7 de Outubro.

Não esqueçamos, porém, que as manifestações contra Israel que vemos diariamente no Reino Unido, ou ao redor do mundo, começaram em 7 de outubro. Elas não começaram em 7 de novembro. Elas começaram antes de Israel ter disparado um único tiro. Tudo o que os judeus fizeram foi serem massacrados, e isso foi o suficiente para gerar manifestações.

💥️Por que o mundo mudou de visão sobre o conflito?
Devido à narrativa do Hamas, que foi gradualmente sendo aceita, semana após semana, pela consciência pública. E isso inclui a forma como a mídia reporta. Se você ligar a televisão, em qualquer lugar do mundo, em qualquer hora do dia, verá imagens de civis palestinos mortos. Você não verá imagens de mortos em qualquer outra guerra. E os jornalistas ocidentais parecem muito felizes em se tornar um megafone para o Hamas. Então, a impressão que o público recebe é que Israel não está lutando contra o Hamas, mas contra mulheres e crianças. Essa impressão é criada pela propaganda do Hamas, com a qual a mídia está colaborando.

💥️Nesse sentido, por que a propaganda do Hamas é tão mais efetiva do que a de Israel?
Bem, eu acho que é porque Israel joga pelas regras. Israel é um país democrático. Basicamente, se um soldado mata alguém erradamente, ele pode ser preso. Se Israel fizer algo errado, se atacar um hospital e matar 300 civis, Israel, no final, admitirá que sim, que o fez. Por exemplo, quando o hospital Al Ahli Arab foi atacado por um jihadista islâmico, todos disseram que foi Israel. E o país não conseguiu negá-lo imediatamente, porque eles tiveram que investigar.

Então, finalmente, disse poder confirmar que não foi um ato israelense, e sim um ato terrorista. Nessa época, a narrativa falsa já havia viajado pelo mundo, e ninguém realmente se importava mais com a verdade. Então, você tem de um lado um ator terrorista desonesto e, do outro, uma democracia que, claro, matou muitos civis no conflito, mas esse não era seu objetivo. Israel não consegue competir com mentiras.

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