Funcionários públicos protestam na Argentina contra demissões em massa

Funcionários públicos da Argentina protestaram com manifestações e assembleias em frente a seus locais de trabalho nesta quarta-feira (3) contra a onda de demissões que afetou 15 mil trabalhadores contratados da administração nacional.

A maioria das demissões foi notificada durante a Semana Santa, cujo feriado se estendeu até terça-feira (2) na Argentina, informou a Associação de Trabalhadores do Estado (ATE), que convocou uma plenária urgente para definir ações.

"O número final de contratos que não foram renovados beira os 15 mil, como parte do trabalho que estamos fazendo para reduzir os gastos do Estado", disse o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, durante coletiva de imprensa.

Na semana passada, o presidente ultraliberal Javier Milei havia anunciado que planejava reduzir o quadro da administração pública nacional em 70 mil postos de trabalho de um total de pouco mais de 332 mil, segundo o último relatório do Instituto de Estatísticas e Censos (Indec), publicado em fevereiro.

Trabalhadores demitidos tentaram entrar nos locais de trabalho. Foi montada uma forte operação policial para impedir o acesso.

"Não temos outra alternativa além de resistir organizados e sustentar esta luta porque sabemos que isto é arbitrário", disse na assembleia improvisada Érica Almeida, delegada da ATE, no hall de acesso aos escritórios do Instituto Nacional contra a Discriminação.

As demissões afetaram trabalhadores com contratos que eram renovados periodicamente e que não foram atualizados após os vencimentos de março.

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