Como Jane Goodall revolucionou o que sabemos sobre os chimpanzés

Com esta coluna, gostaria de celebrar uma vida extraordinária. Na semana que passou, a primatóloga e conservacionista britânica Valerie Jane Morris-Goodall, nascida em Londres em 3 de abril de 1934, completou seus 90 anos de idade. A trajetória de Jane Goodall transformou a maneira como enxergamos os chimpanzés, nossos primos de primeiro grau na Árvore da Vida, em grande parte graças ao olhar corajoso e pouco convencional com que ela passou a observá-los a partir de 1960.

Como estamos na era das listas –e, confesso, gosto de listas bem-feitinhas sobre assuntos interessantes– apresento abaixo três pontos-chave da trajetória da pesquisadora –e de suas colegas.

1) O triunfo da mais pura cara de pau: os feitos de Goodall, ao menos da maneira como aconteceram, provavelmente seriam impossíveis no ambiente muito mais formalizado e competitivo da ciência atual. Mas, no contexto muito diferente da época, na base da cara de pau e da persistência, uma moça que não tinha chegado a passar pela universidade conseguiu convencer Louis Leakey, então um dos principais estudiosos da evolução humana no planeta, a enviá-la para observar o cotidiano dos chimpanzés no Parque Nacional de Gombe, na Tanzânia.

A jovem pesquisadora acabaria iniciando seu doutorado diretamente na Universidade de Cambridge, concluindo o trabalho em 1966 com base em seus primeiros anos de trabalho de campo em Gombe.

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