Justiça de SP nega prisão de empresário do Porsche que bateu em carro de aplicativo

O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) negou o pedido de prisão do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, 24, que dirigia um Porsche e bateu no carro do motorista Ornaldo da Silva Viana, 52, morto após o acidente.

A Justiça determinou, no lugar da prisão, medidas cautelares, mas não detalhou quais o caso corre em segredo. A 💥️Folha apurou que uma delas é a proibição de que Fernando mantenha contato com todos os envolvidos na ocorrência e com os familiares da vítima.

Não é possível fornecer cópia ou detalhes da decisão da 1ª Vara do Júri da Capital. Podemos informar, apenas, que foram fixadas diversas medidas cautelares em lugar da prisão preventiva." Procurada, a defesa do empresário afirmou que não iria se manifestar sobre a decisão.

A Polícia Civil de São Paulo havia voltado a pedir no sábado (6) a prisão preventiva de Fernando, após a Justiça negar um primeiro pedido. No requerimento do fim de semana, o delegado Nelson Alves, do 30° DP, no Tatuapé, alegou que o ele tem poder aquisitivo elevado, podendo usá-lo para subornar testemunhas do caso e forjar provas a seu favor.

De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), as investigações continuam, e a polícia ainda aguarda o resultado de laudos periciais. Em nota, a pasta diz que os policiais analisaram imagens de c^maera de segurança e verificou que Fernando conduzia o veículo "em velocidade incompatível com a permitida na via, assumindo o risco de produzir o resultado morte."

O caso também é investigado na Polícia Militar por meio de uma sindicância para apurar a conduta dos agentes que atenderam a ocorrência. De acordo com a nota da SSP, os depoimentos já foram colhidos, e as imagens da ocorrência estão sendo analisadas.

Também no sábado, a Promotoria de Justiça da 6ª Vara do Júri da capital deu parecer favorável à prisão preventiva do condutor do Porsche. O Ministério Público era favorável à apreensão de passaporte e outras medidas cautelares, caso a Justiça entendesse que ele deve responder em liberdade.

Entre elas, uma nova suspensão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), proibição de sair da área de jurisdição da vara, entrega de aparelhos celulares e proibição do contato com testemunhas do caso.

Como mostrou reportagem da 💥️Folha, Fernando Sastre Filho estava com a CNH suspensa, e a recebeu de volta em 19 de março, 12 dias antes do acidente.

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