PM bate em mulher na estação da Luz do Metrô de SP e é afastado

Um policial militar foi flagrado dando um tapa no rosto de uma mulher que estava no chão na estação da Luz, no centro de São Paulo, no sábado (6). Segundo a advogada da vítima, ela também foi arrastada e recebeu chute do agente, que também teria proferido ofensas homofóbicas.

O policial foi identificado e afastado pela corporação. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que o PM será "severamente punido".

As imagens que circulam nas redes sociais mostram que a mulher, de shorts, camiseta e tênis, carregava uma bandeira LGBTQIA+ e estava caída próximo de uma escada na plataforma de embarque.

O policial, que estava fardado, manda a mulher abaixar a mão, e ela pergunta o motivo. Em seguida, ela leva o tapa no rosto, e o PM determina que saia da plataforma.

A vítima, Tauane de Mello Queiroz, que tem 26 anos e é lésbica, relatou à polícia que estava sentada na plataforma da estação quando o policial se aproximou, a puxou pelo colarinho da camisa e deu um tapa na cabeça, três tapas no rosto e um pontapé na costela. Depois disso, o policial embarcou no trem sem que pudesse ser identificado. No boletim de ocorrência, registrado no 2ºDP (Bom Retiro), ainda consta que em nenhum momento ela ofendeu ou discutiu com o policial.

"Ela estava sentada na plataforma do metrô balançando as pernas no espaço onde passa o metrô. Ele a puxou de maneira truculenta e disse para ela que se é homem tem que apanhar igual homem. Foi truculento e a chamou de sapatão. Tudo leva a acreditar que foi um caso de homofobia", afirma a advogada Ana Marques.

A jovem, de acordo com sua representante, sabe que estava sentada em um local não permitido, mas argumenta que isso não justifica a agressão.

"Ela diz que reconhece o erro e o risco que estava correndo. Mas não justifica a forma que ela foi arrastada e agredida. É uma reação inaceitável. Ele poderia ter corrigido de outra forma. É uma coisa muito assustadora e incondizente a postura dele", reforça a advogada, que diz que a cliente está abalada e em pânico.

As ofensas homofóbicas que teriam sido feitas pelo policial militar não foram relatadas no registro da ocorrência.

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