Em Pequim, Gleisi defende adesão a programa de infraestrutura da China

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu durante seminário com o Partido Comunista da China, em Pequim, que o Brasil se vincule à Iniciativa Cinturão e Rota, um programa chinês para investir e realizar obras de infraestrutura em diversos países pelo mundo.

"O Brasil ainda não fez a adesão, que a gente está preferindo chamar de cooperação, mas particularmente nós, do partido, achamos que seria importante fazer", disse Gleisi à 💥️Folha. "Isso dá oportunidade de o Brasil ter grandes investimentos chineses."

O presidente Lula resiste à ideia, levantada diversas vezes por Pequim, inclusive na visita que ele fez à China no passado. "Óbvio que isso cabe ao governo", disse Gleisi. "Acho que o governo está discutindo."

Ela está na capital chinesa encabeçando uma comitiva de 28 dirigentes e parlamentes do PT, a convite do PC Chinês, feito no ano passado. Todas as despesas são pagas pela sigla chinesa, segundo Gleisi. Ela volta ao Brasil na próxima sexta (12), após visita à empresa de tecnologia Huawei, enquanto outros membros da comitiva viajam a Xangai e outras cidades.

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O dirigente da China, Xi Jinping, enviou mensagem ao seminário, dizendo que, "depois que o PT voltou ao poder, promoveu estratégias de desenvolvimento e permaneceu comprometido em alcançar o desenvolvimento sustentável e abrangente do Brasil".

Lula também mandou carta, lida por Gleisi no evento, dirigida ao "camarada Xi Jinping". "Nossos partidos, como nossos países, têm trajetórias de combate à pobreza e de promoção do bem-estar", afirmou o presidente brasileiro. "Hoje o PT é o maior partido político na América Latina."

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