A Paixão Segundo G. H., de Luiz Fernando Carvalho, desafia a ideia de infilmável

Borrões coloridos deixam vazar o rosto sereno porém retorcido de Maria Fernanda Candido, nos primeiros segundos de "A Paixão Segundo G. H.". Ela logo encontra sua voz, dando início a um monólogo que transforma 180 páginas de papel em duas horas de registro digital.

Tido por muitos como um exemplar infilmável do acervo de Clarice Lispector, o livro que serve de base para o filme de Luiz Fernando Carvalho foi publicado há 60 anos, mas encontrou meios para embrenhar-se pelas salas de cinema de hoje ainda muito atual.

São questões essencialmente humanas que guiam a conversa de G. H. com o espectador, afinal. É no que acredita Candido, que gosta da teoria de alguns estudiosos que dizem que o nome da protagonista é abreviatura para "gênero humano".

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