Perspectivas econômicas são pouco animadoras

No mês de janeiro foram divulgados dois importantes relatórios com as perspectivas da economia mundial, dos principais países e regiões: o do Banco Mundial e o do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Os modelos macroeconométricos dessas instituições preveem uma redução do crescimento da economia mundial, como consequência de políticas monetárias restritivas, piora nas condições financeiras, estagnação do comércio internacional e investimento produtivo nos principais países do globo. Existem riscos adicionais: o conflito no Oriente Médio e a desorganização do mercado de petróleo, a inflação persistente e a redução do crescimento da China.

Os países em desenvolvimento exportadores de commodities deverão ter problemas fiscais com a redução dos preços dos produtos de exportação, a queda da arrecadação e o menor crescimento do Produto Interno Bruto. Estima-se que o crescimento do PIB global neste ano seja de 3,2% —o terceiro ano consecutivo de desaceleração— e 25% abaixo da média dos últimos 20 anos.

A inflação mundial segue em queda depois do pico alcançado em 2022, embora continue acima da meta, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. A alta de preços permanecerá acima da média de 2015-19.

A queda da inflação afetou de forma diferente o crescimento dos países: nos EUA, a desinflação ocorreu com a expansão do nível de atividade econômica e baixo desemprego, devido ao aumento da oferta de mão de obra, aprimoramento na cadeia de suprimentos internacionais e queda no preço do petróleo. Na zona do euro, foi acompanhada de crescimento modesto, reflexo dos choques de oferta adversos e aumento no preço das commodities agrícolas e do petróleo. Já nos países em desenvolvimento esteve associada à redução do crescimento.

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