Essa guerra não é nossa, diz líder comunitário de Paraisópolis após menino ser baleado

Moradores de Paraisópolis se reuniram na tarde desta quinta-feira (18) no coração da favela, no cruzamento das ruas Ernest Renan e Melchior Gaiola para pedir paz e denunciar ações violentas por parte da Polícia Militar.

O ato foi chamado em desagravo a um menino de sete anos ferido no rosto na manhã de quarta-feira (17). A criança seguia para escola com a mãe quando foi ferida. Ainda não se sabe o que causou o ferimento no supercílio. A maior possibilidade que tenha sido por estilhaços de munição.

A manifestação teve início por volta das 17h. A intenção era uma caminhada até o sede do Executivo paulista, o Palácio dos Bandeirantes, vizinho da favela.

No entanto, a marcha foi suspensa após a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) ter agendado um encontro com lideranças da comunidade na próxima segunda-feira, segundo o líder comunitário Gilson Rodrigues.

"Nós não queremos essa guerra. Essa guerra não é nossa. A comunidade não tem nada a ver com isso. Não queremos que a história se repita", disse Rodrigues à 💥️Folha.

Rodrigues criticou o fato de as ações não serem organizadas pela polícia, que chega afobada na favela.

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