Campanha de Biden vai continuar a usar TikTok apesar de banimento

A campanha de reeleição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, planeja continuar usando a rede social TikTok para divulgar conteúdo. É o que indicou um funcionário da equipe do americano, logo depois do governo ter assinado um projeto de lei que proibiria o aplicativo se seu proprietário chinês, a ByteDance, não o não se desfizer dele em nove meses.

"Um ambiente de mídia fragmentado exige que apareçamos e encontremos os eleitores onde eles estão, e isso inclui a internet. O TikTok é um dos muitos lugares em que estamos garantindo que nosso conteúdo seja visto pelos eleitores", disse um assessor da campanha de Biden, que não quis se identificar.

Segundo esse funcionário, a campanha usará "medidas de segurança aprimoradas" ao usar o aplicativo. A assessoria de Biden para as eleições não é empregada pelo governo e nem lida com questões de segurança nacional. Assim, ela tem permissão para ter e utilizar o aplicativo em seus telefones.

A decisão ocorre no momento em que muitos eleitores jovens e de esquerda, uma parte significativa da base de usuários do aplicativo de vídeos curtos, estão agitados com a forma como Biden lidou com a guerra em Gaza e os protestos aumentaram nas universidades de todo o país.

A conta da campanha de Biden no TikTok, @bidenhq, postou cerca de 120 vídeos e tem mais de 306 mil seguidores. Rotineiramente, o perfil posta vídeos de Biden no aplicativo, mesmo quando a Casa Branca argumenta que a rede social causa "preocupações legítimas de segurança nacional".

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A justificativa dada por defensores do projeto é que a relação da China com a ByteDance pode trazer riscos à segurança nacional dos Estados Unidos, uma vez que a companhia seria obrigada a compartilhar dados com o governo chinês.

Em resposta a Biden, o presidente-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, disse que a empresa espera questionar na justiça a legislação. "Fiquem tranquilos, não vamos a lugar algum", disse ele em um vídeo postado momentos depois do americano sancionar a lei.

Em 2023, a empresa processou o governo quando o então presidente Donald Trump emitiu um decreto para bloquear o aplicativo e deu à ByteDance 90 dias para se desfazer de seus ativos americanos e de quaisquer dados que o TikTok havia coletado nos EUA.

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