Nunca vi algo assim, diz aluno brasileiro sobre ação da polícia na Sciences Po

A polícia de Paris entrou na sexta-feira (3) na Sciences Po, uma das mais prestigiosas universidades da França, e desocupou prédios então tomados por estudantes que protestavam contra a guerra Israel-Hamas.

À 💥️Folha o brasileiro Eduardo Cury, 22, mestrando em ciência política na instituição e que estava nos protestos e acampamentos, disse que a ação não tem precedentes e afronta o direito à manifestação e a liberdade de expressão.

Ele reiterou a posição dos estudantes pelo fim do conflito e contra as mortes de civis palestinos. Disse que os protestos nas universidades e em Paris continuarão enquanto não houver uma posição contundente de Emmanuel Macron sobre o assunto e um cessar-fogo.

"Foi uma coisa sem precedentes. Na semana passada, a polícia desmontou o acampamento de gente, desfez barracas dentro da Sciences Po, arrastou as pessoas pelo chão e as tirou de lá, nunca vi algo assim", afirmou Cury.

Ele declarou haver apoio de alguns professores às ações nos centros de ensino, citando carta de Fariba Adelkhah, docente de origem iraniana da Sciences Po e presa no país por quatro anos por criticar o regime, em apoio aos bloqueios.

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