Machado de Assis é jovem e rapper em peça que adapta as memórias de Brás Cubas

Ao montar há dois anos o espetáculo "Neva", do chileno Guillermo Calderón, a Armazém Companhia de Teatro viveu uma espécie de descarga emocional após os anos de pandemia e de ataques à cultura protagonizados pelo bolsonarismo.

Sem patrocínio, o grupo reutilizou materiais que estavam guardados e levou à cena uma peça que abordava a desimportância do teatro.

"Precisava falar sobre a falta de esperança que naquele momento estava se abatendo sobre a gente", diz o diretor Paulo de Moraes.

Depois da temporada de "Neva", e com as artes voltando a ganhar força, ele teve vontade de fazer o contrário —colocar a teatralidade de volta ao palco, misturada a outras linguagens como a literatura e a música.

A adaptação de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", obra-prima ácida e ao mesmo tempo bem- humorada publicada em 1881 por Machado de Assis, foi a escolha da companhia para o retorno aos alicerces do teatro.

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