Harvey Weinstein, pivô do MeToo, tem uma sentença por estupro anulada

A mais alta corte do estado de Nova York anulou nesta quinta-feira uma das condenações de Harvey Weinstein por crimes sexuais. Ex-todo-poderoso de Hollywood e pivô do movimento MeToo, ele recebeu sentenças consecutivas, em 2023 e 2023, por estupro e abuso sexual.

A condenação anulada foi a de 2023. Numa decisão de 4 votos a 3, o Tribunal de Apelações do estado decidiu que o juiz que supervisionou a condenação de Weinstein naquele ano cometeu um erro ao permitir que outras mulheres cujas acusações não faziam parte do caso testemunhassem.

Segundo os magistrados, em 2023 o ex-produtor de filmes não foi julgado apenas pelos crimes de que foi acusado, mas sim por grande parte do seu comportamento passado.

O tribunal também disse que o juiz agravou o erro ao permitir que Weinstein fosse interrogado de uma forma que o retratou sob uma luz "altamente prejudicial". "A solução para estes erros flagrantes é um novo julgamento", informou o tribunal.

Agora, caberá ao promotor de Manhattan, Alvin Bragg —envolvido em um julgamento contra o ex-presidente Donald Trump— decidir se buscará um novo julgamento de Weinstein. A condenação de 2023 foi de 23 anos de prisão, relativa a dois crimes sexuais —forçar sexo oral em uma assistente de produção em 2006 e estuprar uma atriz em 2013.

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