Alta de alimentos no varejo perde força neste mês

O custo dos alimentos, principalmente o dos itens básicos, perde força neste mês. A alimentação, que havia terminado março com aumento de 0,8%, está com elevação de 0,5% no acumulado dos últimos 30 dias até 23 deste mês.

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Essa queda reflete preços menores no campo nos primeiros meses deste ano. Em abril, no entanto, parte das commodities parou de cair de preços e houve, inclusive, altas. Isso pode refletir nos preços no varejo nas próximas semanas.


O arroz, que ainda acumula 30% de alta nos últimos 12 meses, teve queda de 2,1% em 30 dias. Os dados, correspondentes à terceira quadrisemana, são da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e foram divulgados nesta quinta-feira (25).

A queda nos preços internos do arroz ainda não é consistente. A colheita avança, mas a procura pelo cereal em casca aumenta no Sul, segurando os preços no campo.

Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a saca do cereal no Rio Grande do Sul, mesmo com o avanço da colheita, está em R$ 105, com alta de 6% neste mês.

Os preços recuam, entretanto, no mercado externo, devido à melhor oferta do cereal em países asiáticos, o que pode inibir um volume maior de exportação.

O feijão, com a oferta do produto da segunda safra, recua 3,7% nos supermercados, após alta de 4% em março.

O óleo de soja ainda mantém queda, mas em ritmo menor. Os dados mais recentes da Fipe apontam retração de 0,8%, abaixo da queda de 3,6% de março. A saca de soja parou de cair e acumula alta de 4,4% neste mês no Paraná.

Outra novidade é a desaceleração de preços do pãozinho, produto que passou por um período de alta devido a questões geopolíticas e a quebra externa e interna de safra. O consumidor de São Paulo está pagando menos também pelas proteínas animais, com quedas nas carnes, ovos e leite, segundo a Fipe.

Alguns itens como café, farinha de mandioca e laranja, porém, mantêm uma escalada nos preços. A laranja, com menor oferta neste período de entressafra, já acumula 20% no ano e 34% em 12 meses.

Gripe Aviária O serviço de inspeção sanitária animal e vegetal do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) fez uma avaliação da influenza aviária em gado leiteiro nos EUA nesta quarta-feira (24).

Gripe aviária 2 Pelo relatório, ainda há mais perguntas do que respostas. De qualquer maneira, há algumas evidências que podem ser confirmadas.

Gripe aviária 3 Há um consenso de que o vírus foi transmitido por aves migratórias, mas o transporte de gado também é um meio de transmissão. Pelo menos em quatro estados onde há a presença do vírus, o gado veio do Texas.

Gripe aviária 4 O vírus pode ser transmitido nos locais de captação de leite, por derramamento ou utilização das máquinas.

Sinais A presença da influenza em vaca leiteira provoca uma redução na produção, o leite é semelhante a colostro, queda no consumo de ração, desidratação, febre e as fezes dos animais são anormais.

Vacina O Usda diz que está acompanhando a evolução, a eficácia e o custo do desenvolvimento das vacinas contra a gripe aviária.

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