Governador do Rio ergue o pires para disfarçar má gestão crônica

A política do Rio tem seus rituais. Alguns são exóticos, todos são previsíveis. A cada quatro anos, políticos concorrem ao cargo de governador. Ao fim, o vencedor toma posse. Quando não está ocupado com problemas na Justiça, o sortudo reclama da penúria do governo e diz que não tem como pagar seus funcionários.

A ameaça é quase uma tradição. Em 2015, Luiz Fernando Pezão pediu socorro ao governo federal e avisou que não tinha dinheiro para pagar o 13º dos servidores. Anos depois, Wilson Witzel usou uma justificativa parecida para adiar o pagamento de dívidas com a União. Agora, Cláudio Castro segue o mesmo caminho.

O governador do Rio quer rever as regras aplicadas ao pagamento de dívidas com a União. Castro levou a reivindicação ao STF, citando cobranças indevidas e o que chamou de "conduta abusiva" do governo federal. Numa entrevista à TV Globo, ele disse que o estado caminha para uma situação em que ficará, no futuro, sem dinheiro para pagar salários.

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