Financial Times fecha acordo com OpenAI para licenciamento de conteúdo jornalístico

O Financial Times fechou um acordo com a OpenAI para treinar modelos de inteligência artificial a partir do conteúdo do jornal britânico, marcando mais um acordo entre a startup apoiada pela Microsoft com um portal de notícias global.

Nos termos do acordo, o FT licenciará seu material para o fabricante do ChatGPT para ajudar a desenvolver tecnologia de IA generativa que pode criar texto, imagens e código indistinguíveis de criações humanas.

O acordo também permite que o ChatGPT responda a perguntas com breves resumos de artigos do FT, com links de volta para o FT.com. Isso significa que os 100 milhões de usuários do chatbot em todo o mundo poderão acessar reportagens do FT por meio do ChatGPT, ao mesmo tempo em que fornecem um caminho de volta para o material de origem.

"Além dos benefícios para o FT, há implicações mais amplas para o setor. É correto, é claro, que as plataformas de IA paguem aos editores pelo uso de seu material. A OpenAI entende a importância da transparência, da atribuição e da compensação —todos essenciais para nós", disse o diretor-executivo do FT, John Ridding.

"Paralelamente, é do interesse dos usuários que esses produtos contenham fontes confiáveis."

Brad Lightcap, diretor de operações da OpenAI, disse: "Nossa parceria e diálogo contínuo com o Financial Times é para encontrar maneiras criativas e produtivas para a IA capacitar organizações de notícias e jornalistas e enriquecer a experiência do ChatGPT com jornalismo de classe mundial em tempo real para milhões de pessoas ao redor do mundo."

Este é o quinto acordo do tipo fechado pela OpenAI no último ano, seguindo parcerias semelhantes com a Associated Press (EUA), Axel Springer (Alemanha), Le Monde (França) e Prisa Media (Espanha). Os termos financeiros não foram divulgados.

Espera-se que a Axel Springer ganhe dezenas de milhões de euros por ano permitindo que a OpenAI acesse o conteúdo de suas publicações, como Bild, Politico e Business Insider. Esse acordo incluiu um pagamento único pelo conteúdo histórico do editor e uma taxa maior paga sob um acordo de licenciamento anual para permitir que a OpenAI acesse informações mais atualizadas.

O New York Times em dezembro se tornou o primeiro grande grupo de mídia dos EUA a processar a OpenAI e a Microsoft, argumentando que as empresas de tecnologia haviam desfrutado de um "passe livre" em milhões de artigos para construir os modelos subjacentes ao ChatGPT.

A ação judicial disse que a empresa havia mantido discussões de licenciamento com a Microsoft e a OpenAI "por meses", mas que as conversas não haviam "levado a uma resolução".

No ano passado, OpenAI, Google, Microsoft e Adobe se reuniram com executivos de editoras de notícias, incluindo News Corp, Axel Springer, The New York Times, The Guardian e o FT, para discutir questões relacionadas a seus produtos de IA, de acordo com várias pessoas familiarizadas com o tema.

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