Gestão do meio-fio, um novo jeito de pensar no uso da rua

A cidade mudou. A rua vai ter que mudar também.

Sabe aquela fila de carros estacionados na beira da calçada? A imagem faz pouco sentido na cidade contemporânea, que deveria priorizar transporte público, mobilidade ativa e preparar suas ruas para os novos usos.

Existe até um termo para isso: a gestão do meio-fio. O termo vem do inglês ✅curb management, ou seja, o estudo da relação entre a rua e a calçada e uma decisão sobre quais são os melhores usos em cada lugar, privilegiando o transporte sustentável e a vitalidade das calçadas.

Oferecer espaço de graça ou cobrar para estacionar?

Nós crescemos com aquela imagem de que estacionar na rua é comum, quase um direito. O sujeito chegava cedo ao escritório e estacionava seu carro durante nove horas por dia. De graça.

Está na cara que esse espaço é um ativo subutilizado, que não ativa o comércio e ainda redistribui custos por toda a população (o asfaltamento é pago por todos). Isso anda sendo questionado em todas as partes.

O primeiro passo para melhorar isso foi o estacionamento pago, que se baseia na ideia de que é melhor ter mais gente usando as mesmas vagas, principalmente em zonas comerciais. São Paulo tem mais de 55 mil vagas de zona azul (22 mil só para motos). Faz sentido, e faria mais sentido ainda se a cobrança da zona azul se revertesse em melhorias diretas na mobilidade.

O que você está lendo é [Gestão do meio-fio, um novo jeito de pensar no uso da rua].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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