Ilhados pela enchente, moradores do interior do RS esperam por resgate

As chuvas intensas no Rio Grande do Sul continuam causando estragos e trazendo preocupação. Nesta quarta-feira (1º), subiu para dez o número de mortos. Ainda há 21 pessoas desaparecidas. Mais de 4.000 pessoas estão desabrigadas (dependem de abrigos públicos) ou desalojadas.

No Vale do Rio Pardo, o município de Candelária tem o maior número de desaparecidos contabilizados pela Defesa Civil. Oito pessoas estão desaparecidas e cerca de 100 estão ilhadas à espera de resgate. A cidade aguarda a chegada de aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira). O auxílio já foi acionado mas, em razão da instabilidade climática, ainda não foi possível realizar resgates.

Na região da Linha do Rio, no interior do município, os familiares da dentista Paloma Capeletti, 27, estão entre os moradores ilhados. Pais, avós e dois irmãos mais novos estão esperando resgate há um dia. "Na medida do possível eles estão bem, mas não têm água potável, luz e comida. Eles estão psicologicamente muito abalados", afirma.

Paloma mora no centro da cidade, região menos atingida pela enxurrada, e tem conseguido manter algum contato com os familiares. Móveis, documentos, galpões e animais, como vacas, porcos e galinhas, estão entre as perdas já contabilizadas. "O prejuízo é grande, mas tenho certeza que vamos recuperar depois. O importante agora é estar bem e vivo", diz.

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