Filme se apoia em fama de Seinfeld, mas humor é infantil e publicitário

Tudo começa com "Barbie", monumental relançamento da boneca histórica em chave feminista que a direção inventiva transformou num espetáculo agradável. Agora nos chega a Kellogg’s, a famosa fabricante de sucrilhos e outros matinais, apoiada no prestígio de Jerry Seinfeld, célebre comediante da televisão e do streaming dos Estados Unidos.

Seinfeld fez o que se poderia chamar de filme de autor —produz, escreve e dirige o filme sobre a criação dos biscoitos lançados em 1964 e ainda hoje prato matinal de grande penetração naquele país. Ele também é o executivo da empresa envolvido em sua produção e quem, no futuro, narra a história a um menino de era mais recente.

Qual o motivo, então, de dedicar um filme aos Pop-Tarts? Lembrar às novas gerações, em parte contaminadas pela alimentação orgânica, que a indústria ainda existe? Chamar as plateias de países, como o Brasil, que nunca deram bola para esse tipo de café da manhã e, muito menos, para os tais biscoitos? Também pode ser.

Mas a verdade é que Seinfeld parece, não raro, trabalhar contra a Pop-Tart e, portanto, à Kellog’s. Por exemplo, quando dedica boa parte do filme a mostrar quanta química vai na produção do Pop-Tart, qual a combinação de elementos para dar a impressão de que um produto da indústria é feito mesmo de frutas perecíveis a curto prazo etc.

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