Histeria em torno de Madonna no Rio não deve ser superada

Como centenas de milhares de pessoas, viajarei ao Rio de Janeiro para assistir ao show de Madonna em Copacabana. Sou um americano que mora no Brasil e estou curioso para descobrir como minha visão sobre a artista se compara à dos brasileiros.

Nasci na costa leste dos Estados Unidos, cerca de um mês antes do lançamento do álbum de estreia de Madonna, em 1983. Estou longe de ser uma autoridade sobre sua obra, mas sua música marcou toda a minha vida e não consigo imaginar o mundo sem a influência de suas músicas, personas e mensagens, especialmente como um homem gay.

A longevidade quase divina da Madonna se deve, em primeiro lugar, ao seu merecido status como ícone gay. Não apenas porque ela é uma camaleoa incansável e uma leoa que, ao mesmo tempo, rejeita e se orgulha sem medo de rótulos como "vadia". Mas também porque ela foi uma defensora precoce e crucial da comunidade LGBTQIA+, especialmente daqueles que sofriam ou eram ameaçados pelo vírus do HIV e a Aids e seus estigmas nos anos 1980 e 1990.

Muitos gays americanos da geração X —nascidos entre 1965 e 1981— e alguns "boomers" —nascidos entre 1945 e 1964— que viveram essa crise como adultos são devotos de Madonna de um jeito que vai além de qualquer grupo de fãs.

É como se ela fosse uma santa, mas uma santa legal, que amplificou debates ousados, como empoderamento sexual, igualdade racial, amor inter-racial, ceticismo cristão, espiritualidade não ocidental e muitos outros, sem contar uma variedade de atividades que encantam os jovens até hoje, de parkour ao uso de salto alto por homens.

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