Estrelas do Dia das Mães, flores exigem dez anos de pesquisa

As floriculturas se preparam para a semana mais ativa do ano, com a chegada do Dia das Mães. Pelo menos 16% de tudo que é comercializado durante o ano é vendido nesse período. O consumidor vai encontrar uma variedade de produtos de extrema beleza. Nem todos sabem que, por trás daquela flor, estão dez anos de pesquisa e de muito investimento.

Para conseguir flores lindas, o desenvolvimento de uma pesquisa de tão longo prazo passa por diversos desafios, segundo Jorge Possato Teixeira, diretor-geral da Veiling Holambra, cooperativa que reúne 450 produtores.

Os breeders, os criadores de novas variedades, buscam qualidade, durabilidade, resistência a pragas e adaptação das plantas ao campo. Vencidas as etapas de adaptação produtiva da planta, vêm outros importantes desafios pela frente.

Uma variedade que começou a ser pesquisada há dez anos ainda tem o apelo comercial e é uma tendência de consumo? As cores e o tipo de planta são adequados? A esses desafios, no entanto, somam-se outros, principalmente os específicos deste momento.

O principal deles é a adversidade climática que assola o país e afeta toda a agricultura. As flores não ficam isentas. "De setembro para cá, tivemos quatro eventos climáticos que desafiaram a produção. Não há estufa que resolva", diz Teixeira.

Completando 35 anos, a cooperativa tem um papel importante na aproximação dos produtores com os potenciais clientes, tanto na parte comercial e financeira quanto na distribuição. O crescimento do segmento tem sido constante.

Teixeira atribui essa evolução à chegada das flores a regiões do Brasil onde o produto antes não era acessível. A cooperativa abre centros de distribuição, facilitando a logística de transporte, principalmente para os pequenos produtores.

O que você está lendo é [Estrelas do Dia das Mães, flores exigem dez anos de pesquisa].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

Wonderful comments

    Login You can publish only after logging in...