Estados Unidos podem apertar o cerco à Huawei e colocar outras empresas chinesas na lista negra - Negócios

A Huawei continua proibida de aceder a tecnologia produzida pelas empresas dos Estados Unidos, mas a administração de Biden está a considerar apertar o cerco e colocar na lista negra empresas de semicondutores ligadas à empresa chinesa. Estados Unidos podem apertar o cerco à Huawei e colocar outras empresas chinesas na lista negra

Durante a presidência de Donald Trump, os Estados Unidos colocaram a Huawei na lista negra de acesso a tecnologia produzida por empresas do país. 💥️Isso significou que componentes vitais para a construção dos seus smartphones, como os semicondutores, ou mesmo os serviços Android da Google fossem utilizados pela fabricante chinesa. Essa posição colocou a fabricante numa espiral de quebra no mercado, perdendo o seu posicionamento global.

O certo é que nos últimos trimestres, a Huawei tem mostrado sinais de recuperação. Aliás, no final de 2023, a empresa reportou as suas contas, destacando que a tempestade das sanções já tinha passado. 💥️Em causa está a evolução da sua tecnologia, numa estratégia dos cientistas chineses para os semicondutores anunciada há um ano, levando a Huawei a ter acesso a ferramentas para criar chips de 14 mm, mesmo estando a várias gerações atrás.

💥️O ponto de viragem para a recuperação da Huawei foi o lançamento em agosto de 2023 do Mate 60, um smartphone tecnologicamente avançado, revelando o processador Kirin 9000 de 7 nn, desenvolvido pela Semiconductor Manufacturing International Corp. (SMIC). O lançamento deste smartphone veio levantar dúvidas sobre a eficácia das sansões aplicadas à empresa e mesmo que os Estados Unidos acreditem que a Huawei não tenha capacidade de produzir chips avançados em escala, o certo é que consideraram o bloqueio total e sem exceções à exportação de tecnologia para a empresa.

Segundo reporta a Bloomberg, a administração Biden está a considerar aumentar o número de empresas de semicondutores chinesas na sua lista negra, apontadas por ligações à Huawei. A 💥️nova campanha de proibição procura limitada a escalada chinesa na tecnologia de semicondutores e também de inteligência artificial. Esta é uma consequência direta do lançamento do Mate 60, com tecnologia que Washington não esperava ser possível devido às sanções aplicadas.

Pessoas ligadas ao assunto disseram à fonte noticiosa que estão a ser identificadas entidades que viram as suas instalações adquiridas ou construídas pela Huawei, numa apresentação feita pelo grupo Semiconductor Industry Association, baseada em Washington. 💥️Apesar de não terem sido tomadas decisões, foram listadas as empresas que podem ser as próximas a entrar na lista de sanções, ligadas à produção de semicondutores, a maioria sedeadas em Shenzhen, China.

💥️São elas a Qingdao Si’En, SwaySure e a Shenzhen Pensun Technology Co. A fabricante de memórias líder da China, ChangXin Memory Technologies Inc., também se encontra na lista. Outras empresas listadas são a SiCarrier e a Pengjin ligadas à produção de máquinas e materiais utilizadas no fabrico de chips. Estas empresas estarão a ajudar a Huawei a obter equipamento restrito, de acordo com uma testemunha.

Não está claro se as autoridades dos Estados Unidos têm provas da ligação destas empresas à Huawei, mas têm a capacidade de sancionar empresas que coloquem em causa a segurança nacional do país, 💥️sem a necessidade de provar ou justificar que existe atividades ilegais ou perigosas.

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