Estudo KPMG: Sustentabilidade está cada vez mais incorporada na estratégia de negócio & Green Savers

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Segundo o mais recente estudo da KPMG, o ESG e, em particular, os temas de ✅governance, estão a tomar cada vez mais espaço na agenda dos ✅Boards das organizações, apesar do reconhecimento dos desafios que ainda existem nestas áreas, foi divulgado em comunicado.

Segundo a mesma fonte, os ✅Chief Sustainability Officers (CSO) das maiores empresas internacionais foram entrevistados pela KPMG, no âmbito do estudo “Anchoring ESG in Governance” para darem a conhecer, com maior profundidade, como estão as empresas a estruturar as suas equipas e os seus departamentos ESG, e como estão a dar resposta à nova onda regulamentar e à maior pressão dos ✅stakeholders e dos investidores sobre o tema da transparência sobre matérias ESG.

Quase todos dos CSO responderam que têm elevadas ambições para as suas estratégias em ESG, e cerca de metade percecionam a sustentabilidade como um assunto estratégico que deve ser incorporado no ✅core do negócio. Sendo o ESG um tema transversal numa organização, passando por áreas sociais e pelo ✅governance, o desafio para as empresas é: o que priorizar?

Para muitos inquiridos neste estudo, a descarbonização e a corrida para atingir o ✅net zero é o tópico que mais vezes surge em primeiro lugar nas estratégias de ESG dos CSO, seguido dos temas de IDE (inclusão, diversidade e equidade) e de direitos humanos.

Para Pedro Cruz, ESG ✅CoordinatorPartner da KPMG em Portugal, “a importância da sustentabilidade cresce no centro da estratégia das empresas, na sequência do aumento dos requisitos de reporte, da regulamentação e também fruto de uma maior exigência por parte dos ✅stakeholders. Estas exigências, para além de serem complexas, são dinâmicas e vão evoluindo, pelo que as empresas têm de reforçar a sua agilidade e capacidade para fazer frente a estas necessidades e para se manterem competitivas. De facto, a nível interno, assiste-se a um desafio de capacitação dos departamentos responsáveis pelo ESG, que, por um lado, atualmente têm mais responsabilidades e gerir mais temas do que há dez anos, numa maior multiplicidade de áreas enquanto, por outro, estão perante um contexto muito mais exigente, com requisitos de reporte, auditoria e ✅governance muito mais dinâmicos e complexos.”

💥️Quem lidera o ESG?

Com o crescente reconhecimento do ESG por parte dos Conselhos de Administração como uma questão fundamental, começam a surgir os primeiros sinais de que as empresas estão a encontrar o seu caminho para identificar quem deverá tomar as decisões estratégicas e identificar quais as estruturas necessárias para medir, implementar e comunicar eficazmente as matérias ESG.

Cerca de 25% das organizações inquiridas neste estudo afirmou ter uma Comissão de Sustentabilidade ao nível do Conselho de Administração, ao passo que 20% das organizações discute o tema através de comités que abrangem outros tópicos, sendo o mais comum o Comité de Auditoria. Este estudo revela também que o ESG é um tópico que está igualmente a entrar nos comités que tipicamente são centrados noutros assuntos como riscos, gestão, inovação, remuneração e cultura.

A questão que é colocada atualmente a muitos líderes empresariais é quem deve tomar a decisão final em matérias de ESG, uma vez que esta está cada vez mais integrada na estratégia e nos objetivos de uma empresa. O CEO é responsável pela sustentabilidade em quase metade das organizações inquiridas, sendo o CSO a segunda opção mais comum. Os restantes inquiridos revelaram uma grande variedade de funções que assumem a responsabilidade pelo ESG & desde o diretor da cadeia de abastecimento até ao diretor de risco.

💥️Dar resposta ao aumento da regulamentação com melhores recursos e uma maior tónica na remuneração

A elaboração de relatórios de reporte sobre ESG tem sido geralmente um exercício voluntário, mas algumas geografias, como a União Europeia, têm vido a torná-lo obrigatório, através da sua Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa (CSRD). Quase metade das organizações que participaram neste estudo planeia reportar de acordo com a CSRD para o seu ano financeiro de 2024, com quase 20% a planear fazê-lo um ano mais tarde.

Perto de 75% das organizações abrangidas por este estudo têm seis ou menos colaboradores a trabalhar a tempo inteiro na elaboração de relatórios não financeiros, e mais de metade tem três ou menos. Pouco mais de metade afirmou esperar um aumento deste número, enquanto a maioria das restantes prevê que os números se mantenham praticamente inalterados.

Os departamentos de sustentabilidade das organizações assumem a responsabilidade exclusiva pela elaboração dos relatórios ESG em mais de metade das organizações abrangidas por este estudo. A responsabilidade é partilhada por vários departamentos em mais um quarto das empresas, sendo que as respostas escritas sugerem que a maioria envolve tanto a sustentabilidade como a área financeira e algumas incluem também a área da comunicação.

Pouco menos de metade das empresas inquiridas por este estudo incluem tópicos ESG nos seus KPI (✅key performance indicators), e mais de um quarto inclui-os nas análises de desempenho ao nível da gestão.

Os indicadores-chave de desempenho ESG são utilizados no cálculo da remuneração dos executivos na maioria das organizações abrangidas por este estudo, com pouco mais de metade a utilizá-los para incentivos de curto prazo e dois quintos para incentivos de longo prazo.

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