Greenvolt pede “coragem” ao Governo na aposta em comunidades de energia. “É tudo uma questão de vo

A Greenvolt assinou uma parceira para instalar painéis solares no telhado da Academia de Ciências de Lisboa, como parte da estratégia da energética de aumentar o número de comunidades de energia solar no país.

Aos olhos do CEO, a decisão é prova de “💥️coragem” e “💥️mudança de mentalidade” por se tratar de um edifício público e classificado a embarcar nesta estratégia. A esperança do CEO é que o projeto sirva de exemplo e incentive o Governo promover a criação de mais comunidades de energia solar noutros edifícios públicos, em alternativa aos projetos fotovoltaicos de grande escala que têm crescido por todo o país.

“💥️Isto é tudo questão de vontade. Acreditamos muito mais neste tipo de [projeto]. 💥️Destruir florestas não é fantástico“, defendeu Manso Neto, durante a apresentação do acordo, em Lisboa, frisando que💥️ as comunidades de energia poderão representar até 25% do consumo elétrico até ao final da década.

A Academia das Ciências de Lisboa, uma das mais antigas instituições científicas portuguesas, assinou com a Greenvolt um acordo para a constituição de uma comunidade de energia solar em pleno centro histórico da cidade de Lisboa, esta terça-feira, depois de a Direção Geral do Património Cultural e a ESTAMO, entidade que gere o património imóvel do Estado, terem dado “luz verde” ao projeto.

Esta nova comunidade de energia, contará com 110 painéis solares fotovoltaicos que terão uma capacidade total de 60,5 killowats-pico (kWp). Anualmente, esta instalação será capaz de gerar 💥️89,3 megawatts-hora (MWh) de energia obtida a partir da irradiação solar.

De acordo com Manso Neto, 💥️as obras deverão arrancar em fevereiro e ficarão concluídas no mês seguinte. A expectativa é que os painéis comecem a produzir energia no final do primeiro trimestre. Nessa altura, não só a academia irá consumir essa eletricidade, como também os vizinhos particulares ou coletivos, num raio de 20 quilómetros, poderão beneficiar do excedente produzido, se assim o desejarem.

“Temos de procurar o que já está humanizado para instalar renováveis”, apelou Manso Neto, referindo a título de exemplo que esse trabalho pode ser feito em edifícios, parques de estacionamento, pavilhões e até mesmo supermercados, tal como a Greenvolt tem feito. Até ao momento,💥️ o grupo de energias renováveis conta com mais de 100 comunidades de energia criadas em todo o país com uma capacidade total de 50 GW.

Para o gestor, o problema não é a falta de dinheiro — “porque as renováveis, hoje, já não precisam de subsídios” — nem de legislação — dado que Portugal tem um dos quadros legislativos “mais avançados da Europa” quando se trata de autoconsumo. O problema, diz Manso Neto, 💥️“é capacidade de decisão”.

“Não basta termos boas leis. Temos de dar o salto na capacidade de decisão mesmo quando os números são claríssimos. As decisões demoram-se a tomar. 💥️O Estado é o maior proprietário em Portugal mas tem estado muito atrasado na rentabilização do património. Se pensarmos no que há disponível, pavilhões, mercados, quantos é que têm instalações fotovoltaicas? Pouquíssimos, porque não se decide. 💥️Há um medo de tomar decisões“, afirmou o gestor durante a sua intervenção.

Presente conferência de imprensa esteve a secretária de Estado da Energia, Ana Fontoura Gouveia, que em resposta aos apelos lançados por Manso Neto assegurou que “também o ministério do Ambiente tem feito o seu caminho de descarbonização”.

“💥️É verdade que o [edifício do] ministério do Ambiente poderá integrar uma comunidade de energia renovável, mas mais do que ser o ministério a participar nesta comunidade de energia é importante que os cidadãos e as instituições estejam atentos a esta nova realidade de produzir energia, reduzir os custos que enfrentam”, assegurou a governante aos jornalistas à margem do evento.

A responsável recorda que, em 2023, 💥️Portugal ultrapassou a marca de 1 gigawatt em centrais solares, um “número recorde” e “muito relevante” para o país, diz, dando nota que desse valor 💥️666 MW é referente à produção descentralizada. “Os números mostram que o país está a fazer este caminho”, assegurou.

Ademais, revelou que será lançado um novo aviso de 💥️75 milhões de euros, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência, para aumentar a criação de comunidades de energias renováveis e de autoconsumo. A primeira fase, revela Ana Fontoura Gouveia, contou com 175 candidaturas. A governante detalha que caberá ao próximo Governo decidir como é que essa verba será distribuída.

“O sucesso deste primeiro aviso demonstra que há apetite e interesse por essas decisões”, frisou.

Governo prepara concurso para recrutar 97 profissionais para a DGEG

Durante a sua intervenção, a secretária de Estado da Energia revelou que 💥️a Direção-Geral de Energia (DGEG) será reforçada com 97 profissionais.

“💥️É muito importante reforçar recursos humanos, mas não só. Entidades como a DGEG tiveram um aumento de volume de trabalho porque o processo de transição passa por um grande empenho destas entidades”, referiu em declarações aos jornalistas à margem do evento.

A decisão do Governo avançar com um reforço das entidades públicas já tinha sido anunciada pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro. Ao todo, a DGEG, juntamente com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) irão contar 💥️com mais 625 profissionais, ainda que não se saiba quando é que os recursos humanos da APA serão reforçados.

Antes do concurso lançado para a DGEG, já o Executivo tinha avançado com 💥️o processo de recrutamento para o ICNF. Ao todo, estão abertas 💥️225 vagas: 50 estagiários para a função de vigilantes da natureza, 125 sapadores bombeiros florestais e 50 técnicos superiores.

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