A tecnologia aliada ao governance como resposta à fraude &

A fraude no setor bancário tem assumido novos contornos e dimensões cada vez mais sofisticadas e persistentes. Termos como “✅spoofing“, “✅phishing”, “✅smishing” e “✅skimming” têm vindo a ganhar destaque na comunicação social com uma frequência cada vez maior. Estas designações permanecem, para muitos, incompreensíveis, estando os clientes cada vez mais permeáveis a ataques fraudulentos ou cada vez mais apreensivos quanto à conduta da própria instituição onde detêm grande parte do seu património financeiro.

Vários fatores contribuíram para o crescimento deste fenómeno, entre os quais a situação pandémica, o trabalho remoto e os desenvolvimentos tecnológicos nos diversos serviços online. As instituições financeiras assistem a um aumento de incidentes e de ataques fraudulentos devido à crescente utilização e rápida evolução dos serviços bancários digitais.

São cada vez mais os “comunicados” emitidos pelas autoridades de supervisão e pelas instituições financeiras com alertas sobre a prática de esquemas fraudulentos. O próprio Banco de Portugal foi alvo de “✅spoofing” (roubo de identidade), quer em janeiro, quer em fevereiro, tendo emitido vários alertas após a identificação desta prática. A questão que se impõe é: será um sistema meramente reativo suficiente para uma resposta adequada no combate à fraude?

No plano do investimento tecnológico, algumas instituições financeiras têm vindo a apostar nas seguintes tendências:

💥️Inteligência artificial e ✅machine learning: a análise de grandes volumes de dados em tempo real para identificação de padrões e de anomalias que possam indicar atividades fraudulentas;💥️Análise preditiva: o recurso a modelos estatísticos e algoritmos avançados para antecipar comportamentos fraudulentos com base em padrões históricos e em tempo real;💥️Biometria e autenticação multifatorial: o reconhecimento facial, de impressões digitais e de voz e a autenticação multifatorial são meios utilizados para aumentar a segurança nas transações bancárias;💥️Análises comportamentais: a deteção de sinais de fraude com base no comportamento do utilizador, podendo auxiliar na identificação de contas falsas, atividades suspeitas e padrões de comportamento incomuns;💥️✅Blockchain💥️ e tecnologias de registo distribuído: o registo imutável e transparente de todas as transações contribuem para a segurança e a transparência nas transações financeiras;💥️Análise em tempo real e deteção de anomalias: permitem que as instituições financeiras identifiquem e respondam rapidamente a atividades suspeitas, possibilitando a interrupção de transações potencialmente fraudulentas antes que estas causem danos significativos.

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