AD cita Centeno em apresentação focada na classe média e lança farpas à “instrumentalização” do IGCP &#8

A Aliança Democrática decidiu fazer uma apresentação para mostrar as💥️ medidas que são dirigidas para a classe média, passando pelos salários, impostos, natalidade e cultura. Numa sessão no ISCTE que incluiu perguntas dos alunos, Joaquim Miranda Sarmento recomendou um livro de Mário Centeno e citou economistas como Samuelson, criticando ainda a “gestão política” da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) para conseguir o “brilharete” de ter a dívida pública abaixo dos 100% do PIB.

“O nosso programa tem tido mais atenção na parte económica e fiscal, queremos mostrar em que é que o programa eleitoral vai impactar na vida da classe média e dos jovens”, explicou Joaquim Miranda Sarmento, na apresentação do programa da Aliança Democrática para a classe média.

Paulo Núncio, candidato por Lisboa, começou por explicar as medidas em quatro áreas centrais:💥️ salários, impostos, habitação e natalidade. Destacou medidas como a redução das taxas de IRS até ao 8º escalão, a substituição do congelamento das rendas por apoios e subsídios a arrendatários mais vulneráveis e o acesso universal e gratuito à creche e pré-escolar.

Já Miranda Sarmento destacou medidas na saúde, como o programa de emergência para os primeiros 60 dias, na proteção social, nomeadamente a medida para o complemento solidário para idosos, na educação – tanto para uma💥️ escola pública “de qualidade” como para o acesso à universidade – e cultura, tendo em vista aumentar o orçamento para esta área.

Na parte de perguntas e respostas, um dos alunos questionou Miranda Sarmento relativamente às suas declarações de 2023 sobre o salário mínimo e como evoluíram para o programa de agora. O economista explicou que fez essas declarações em outubro de 2023: “Nessa altura, a inflação de 2023 tinha sido zero e crescimento da produtividade próximo de zero, se há coerência é que naquele momento, num contexto de elevada incerteza do período de pandemia, o aumento me parecia demasiado elevado para o que tinha sido comportamento da economia portuguesa”.

“A produtividade não se alterou, naquele momento e continuo a achar, o aumento do salário mínimo que era de quase 10% era muito elevado”, diz, apesar de salientar que nunca criticou aumentos do salário mínimo. Nesta resposta, a um jovem que tinha uma ✅sweatshirt do PS, Miranda Sarmento aproveitou ainda para 💥️recomendar um livro da Fundação Francisco Manuel dos Santos, escrito por Mário Centeno, sobre subidas do salário mínimo acima da inflação e produtividade. “Vais ficar surpreendido sobre aquilo que em 2013 Centeno defendia, com base na investigação académica”, apontou.

Miranda Sarmento explicou também o racional por detrás do salário médio, que tem por base o cenário macroeconómico e a produtividade. Mas assumiu que é difícil prever certas componentes citando o economista Paul Samuelson e recordando uma piada antiga: “Deus inventou os economistas para parecer que os meteorologistas acertam muito”, gracejou.

O antigo líder parlamentar do PSD criticou ainda a forma como o governo socialista conseguiu o “brilharete” na dívida pública, apontando que 💥“houve uma gestão política do ICGP💥️ nas últimas semanas de dezembro”. “A dívida pública ficaria ligeiramente acima de 100% e ficou ligeiramente abaixo”, salientou, ainda que tal só sirva para “número político, para se vir dizer que se colocou a dívida abaixo dos 100%”.

Como o ECO já tinha escrito, o IGCP, que está sob a tutela do ministro das Finanças, conseguiu fazer com que a República terminasse o último ano com um rácio da dívida equivalente a 98,7% do PIB, como resultado de uma redução de 9,4 mil milhões de euros do stock da dívida. Para Miranda Sarmento, o💥️ IGCP “não deve ter qualquer tipo de instrumentalização política”, mas tal aconteceu, o que “é grave”.

Veja algumas das principais medidas apresentadas pela AD para as áreas que considera prioritárias para a classe média:

Reduzir taxas de IRS até ao oitavo escalão e ter IRS Jovem com taxa máxima de 15%;Integrar crianças dos 0-3 anos no sistema educativo e acesso universal e gratuito à creche do pré-escolar;Programa de emergência na saúde que dê médico de família a todos os portugueses;Duplicar consignação do IRS, de 0,5% para 1%;Aumentar o alojamento estudantil através da requalificação do parque imobiliário do estado com PRR e PT2030;Aumentar orçamento para a cultura em 50% em quatro anos.
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