Cidades alemãs liberam topless em piscinas: testei e aprovei

A colunista relata a experiência de nadar, pela primeira vez, topless em uma piscina alemã - curtoicurto/Getty Images/iStockphoto

Ninguém queria que eu descumprisse a lei. Pelo contrário. Fui à piscina para usufruir de um direito. Em março, ficou decidido que mulheres podem abolir a parte de cima do biquíni em todas as piscinas públicas de Berlim.

Na terra do nudismo e do FKK (sigla em alemão para Cultura do Corpo Livre, em tradução literal), ficar pelada no lago e até em parques movimentados é rotina. Mas, nas piscinas públicas, o topless ainda era um tabu.

No Brasil, o topless ainda está restrito ao Carnaval ou às famosas, como Giovanna Ewbank (foto)

É um paradoxo. Mas não tenho a ilusão de que o topless seja liberado no país do Carnaval e das mulheres sensuais e lindas seminuas tão cedo.

Enquanto isso, prometo honrar as europeias na cidade onde moro. Piscina, no próximo verão, vai ser de topless. Parece um detalhe pequeno. Mas não deixa de ser mais uma conquista.

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Nina Lemos é jornalista e escritora. Escreve sobre feminismo e comportamento desde os anos 2000, quando lançou com duas amigas o grupo "02 Neurônio". Já foi colunista da Folha de S.Paulo e do. É uma das criadoras da revista TPM. Em 2015, mudou para Berlim, cidade pela qual é loucamente apaixonada. Desde então, vive entre as notícias do Brasil e as aulas de alemão.

O texto reflete a opinião da autora, não necessariamente a da DW.

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