Senado dos EUA chega a acordo de última hora e evita paralisação parcial do governo

O Congresso dos Estados Unidos aprovou na madrugada deste sábado (23) uma lei orçamentária para fornecer financiamento às agências federais até setembro, evitando uma paralisação parcial das atividades do governo.

O Senado ultrapassou o prazo estabelecido, até meia-noite de sexta-feira (22), mas, depois de chegar a um acordo entre democratas e republicanos, votou a favor do valor de US$ 1,2 trilhão (cerca de R$ 6 trilhões), depois de a Câmara dos Representantes ter aprovado o plano.

"Não foi fácil, mas esta noite a nossa perseverança valeu a pena. É bom para o povo americano que tenhamos chegado a um acordo bipartidário para terminar o trabalho", declarou o líder da maioria democrata, Chuck Schumer.

A lei foi sancionada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mais tarde neste sábado.

"O projeto de lei de financiamento bipartidário que acabei de sancionar mantém o governo aberto, investe no povo americano e fortalece a nossa economia e segurança nacional", disse Biden no comunicado.

Um ano de caos

Essas manobras de última hora retratam o caos que prevalece no Congresso americano.

No último ano, a instituição destituiu um presidente da Câmara, não conseguiu chegar a acordo sobre um novo pacote de ajuda à Ucrânia e evitou por pouco a quebra da principal economia mundial.

Em pleno ano eleitoral, o Orçamento foi alvo de um longo confronto entre o partido do presidente democrata, Joe Biden, e os republicanos.

Os negociadores da Casa Branca e do Congresso finalmente chegaram a um acordo sobre um texto, revelado na noite de quarta-feira (20).

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Mas essa proposta foi imediatamente criticada por congressistas simpatizantes do ex-presidente republicano Donald Trump, que enfrentará Biden nas eleições de novembro.

Na manhã de sexta, a votação do Orçamento federal na Câmara dos Representantes também teve sua dose de entusiasmo.

A congressista republicana Marjorie Taylor Greene apresentou uma "moção" para destituir o presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson, a quem acusa de "traição ao povo americano".

O anúncio caiu como uma bomba política em Washington, apesar de Greene não ter definido um calendário para a votação da destituição, que ela descreveu mais como uma "advertência".

A adoção dos orçamentos gerou enorme tensão nos Estados Unidos.

A lista de possíveis consequências de uma paralisia orçamentária é longa: militares e agentes de segurança de transportes sem salário, parques naturais fechados e ajuda de alimentação congelada.

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