Biden enfrenta novos protestos em primárias contra apoio a Israel

O presidente Joe Biden enfrentou novos protestos nas primárias realizadas nesta terça-feira (3) contra o apoio dado a Israel na guerra contra o Hamas. Mais de 32 mil palestinos, em sua maioria mulheres e crianças, foram mortos na Faixa de Gaza até agora.

Replicando a estratégia adotada em Minnesota e Michigan, manifestantes fizeram campanha para que eleitores votassem na opção "sem compromisso" em Rhode Island, Wisconsin e Connecticut. Em Nova York, onde essa possibilidade não existe na cédula, o pedido foi para retornar o papel em branco.

Com mais de 90% das urnas apuradas, o protesto foi melhor sucedido em Rhode Island, onde obteve 15% de apoio. Em Connecticut e Wisconsin, esse percentual está até agora em 11,3% e 8,5%, respectivamente.

Nova York não divulga o percentual de votos em branco, mas organizadores do boicote prometem fornecer uma estimativa contrastando o número de eleitores que compareceram às urnas com o total de votos registrados.

Dentro dos estados, os maiores percentuais foram registrados nos condados que sediam grandes universidades, como Yale (Connecticut) e Brown (Rhode Island). Segundo pesquisas de opinião, os mais jovens são os que mais simpatizam com os palestinos no conflito, e diversos grupos têm se mobilizado em protestos em cidades americanas e em eventos com o presidente, chamando de "Joe genocida".

Nesta terça, um ataque de Israel matou sete pessoas que trabalhavam na WCK (World Central Kitchen), ONG do chef espanhol José Andrés, que levava alimentos à Gaza.

De todos os estados, porém, o único que preocupava os democratas era Wisconsin, onde a disputa contra Donald Trump deve ser acirrada em novembro e, por isso, Biden não pode perder apoio de sua base. Os outros três são bastiões do partido, onde a vitória já é tida como certa.

O presidente já obteve o número mínimo de delegados necessário para obter a nomeação do partido, o que deve ser oficializado na convenção nacional, agendada para agosto.

Do lado republicano, a corrida também já está decidida, pendente apenas a oficialização do nome de Trump em julho. No entanto, a campanha do empresário também estava atenta a Wisconsin, onde quase 13% até agora votaram em Nikki Haley, apesar de ela já ter desistido da corrida.

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