Ziraldo revolucionou a literatura infantil, apesar de ignorado por eruditos

Não sei se os leitores conhecem as engrenagens acionadas num jornal quando alguém como Ziraldo morre.

Em segundos, todos os jornalistas se dividem para produzir reportagens, análises, comentários e repercussões que busquem resumir a vida e a obra da pessoa. Mas aqui há um problema. No caso de Ziraldo, isso é quase impossível. Porque estamos diante de um gigante da cultura.

E não estou falando sobre a sua altura, que fazia qualquer criança achar que estava em frente a uma montanha. Nem dos braços largos, da voz simultaneamente retumbante, terna e maliciosa ou das sobrancelhas grisalhas e grossas, que serviam de cartão de boas-vindas. Ziraldo foi gigante pela obra que deixou.

O mineiro de Caratinga tinha um quê de artista renascentista. Jogava nas 11 posições do campo. Ele era incansável. Foi autor de dezenas de livros para crianças que marcaram a literatura infantojuvenil brasileira, mas atuou também como jornalista, pintor, escritor, editor. Onde houvesse palavra e imagem, Ziraldo buscava meter a mão, a tinta, o bom humor sempre afiado e se lambuzava.

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