Como realizar o sonho da casa própria? Veja estratégias e opções

Comprar a casa própria é o sonho de grande parte dos brasileiros, inclusive dos mais jovens. Além de representar um investimento com rentabilidade, sair do aluguel é visto como garantia de estabilidade e qualidade de vida.

A decisão, segundo especialistas em mercado imobiliário, é emocional, mas planejadores financeiros afirmam que é preciso estar atento ao bolso e traçar estratégias para que o sonho não vire um pesadelo, levando em conta as opções de aquisição de imóveis disponíveis no mercado.

A💥️ Folha mostra nesta reportagem, a primeira de uma série de textos sobre casa própria, o que deve ser considerado no planejamento da compra do imóvel, quando sair do aluguel é um bom caminho e quais as linhas de crédito disponíveis para quem vai financiar.

Há dicas ainda para quem vai adquirir o imóvel à vista, sobre como calcular os custos adicionais e quais os cuidados para não perder as economias, muitas vezes, realizadas ao longo de uma vida.

Quais as opções de financiamento da casa própria?

O primeiro passo, segundo Marcelo Tapai, advogado especialista em direito imobiliário, é saber qual o valor disponível para investir em um imóvel, seja casa ou apartamento.

A renda total, além de definir o valor do imóvel que cabe no bolso, é fator primordial para apontar a linha de crédito na qual o cidadão se encaixa: se crédito imobiliário comum ou Minha Casa, Minha Vida, que tem incentivos do governo federal.

A idade dos compradores também importa e, se é homem ou mulher —mulheres chefes de família têm preferência no Minha Casa, Minha Vida. "O maior erro é fechar o negócio com o limite de renda justo", diz.

"Quando é a compra de um carro, por exemplo, a família pode se apertar por uns dois anos, mas, para quem não pode pagar à vista, o pagamento de um imóvel é de longuíssimo prazo. Se não tiver uma boa reserva financeira, um forte reajuste no plano de saúde ou na mensalidade escolar pode transformar a compra em um pesadelo", afirma.

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A segunda dica é ter um bom valor de entrada ou juntar mais dinheiro para tentar quitar a dívida no menor tempo possível. "Se não conseguir, talvez morar de aluguel seja a melhor opção", afirma.

Decidir sair do aluguel e investir em um imóvel tem prós e contras. Os objetivos financeiros, o estilo de vida da família e o período de desenvolvimento no qual os filhos estão —se são bebês, estão no ensino médio ou na faculdade— têm que ser considerados com atenção.

"Naturalmente, o cenário econômico tem um impacto nas operações de todos os setores, e isso inclui o mercado imobiliário. Nos últimos dois anos, por exemplo, vimos uma forte movimentação na procura pelo aluguel", afirma Arthur Malcon, diretor comercial do QuintoAndar.

Na lista de fatores a serem considerados durante o planejamento, Malcon afirma que o cálculo dos custos adicionais do processo de aquisição, que podem chegar a 10% do valor do imóvel, estão entre os mais importantes na hora de decidir se vai comprar a casa ou seguirá no aluguel, nem que seja por um tempo.

A urgência para a mudança, os planos de configuração familiar futura e as chances de trabalhar em outras cidades também devem ser levadas em conta. "O cliente deve considerar o nível de flexibilidade que faz mais sentido para ele", afirma.

O que você está lendo é [Como realizar o sonho da casa própria? Veja estratégias e opções].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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