O que o Islã Verde está tentando fazer no maior país muçulmano do mundo

Os fiéis se reuniram em um imponente edifício modernista, milhares de homens com gorros e mulheres de véu sentados lado a lado. Seu líder subiu ao púlpito e fez um aviso severo.

"Nossas falhas fatais como seres humanos têm tratado a Terra apenas como um objeto", disse o grande imã Nasaruddin Umar. "Quanto mais gananciosos formos em relação à natureza, mais cedo chegará o dia do juízo final."

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Então ele prescreveu a cura conforme estabelecido por sua fé, que guia quase um quarto da humanidade. Assim como o jejum durante o Ramadã, é "Fard al-Ayn" de todo muçulmano, ou obrigação, ser guardião da Terra. Assim como dar esmolas, seus congregantes devem dar "waqf", um tipo de doação religiosa, para energia renovável. Assim como as orações diárias, plantar árvores deve ser um hábito.

O meio ambiente é um tema central nos sermões de Nasaruddin, o influente líder da mesquita Istiqlal em Jacarta, na Indonésia, que tentou liderar pelo exemplo. Consternado com o lixo sujando o rio diante da mesquita, ele ordenou uma limpeza.

Chocado com contas astronômicas de serviços públicos, ele equipou a maior mesquita do Sudeste Asiático com painéis solares, torneiras de fluxo lento e um sistema de reciclagem de água —mudanças que ajudaram a torná-la o primeiro local de culto a receber um prêmio de construção sustentável do Banco Mundial.

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