Ditadura tentou reprimir Diretas Já com blecaute, censura e violência policial

A ditadura militar, que havia prometido abertura política e a realizava de forma "lenta, gradual e segura", tentou reprimir a força das manifestações das Diretas Já, que reunia centenas de milhares de pessoas nas ruas das principais capitais do país e unia a oposição em torno do direito ao voto para presidente.

O general João Figueiredo, último presidente do período autoritário, chamou o movimento de subversivo e baixou decreto com medidas emergenciais, atribuindo ao Exército o controle da segurança pública em Brasília e em municípios ao redor.💥

Além disso, operações das polícias, a imprensa sob pressão do governo e até um blecaute foram percalços para a campanha, frustrada com a derrota da PEC (proposta de emenda à Constituição) Dante de Oliveira, que convocava o pleito direto para a chefia do Executivo federal, em abril de 1984.

Os militares não queriam perder o controle do processo da abertura política, o que ocasionou uma série de resistências, cristalizadas em repressão e atos considerados contraditórios.

Ao mesmo tempo que foi liberada, em 1974 e sob o governo de Ernesto Geisel, a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, houve um aumento dos casos de tortura de opositores. Em seguida, o MDB conquistou uma vitória nacional expressiva no pleito, obtendo 160 cadeiras na Câmara dos Deputados e 22 no Senado.

No ano seguinte, o jornalista Vladimir Herzog morreu torturado em São Paulo, mobilizando protestos pelo país e pelo mundo.

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