Pesquisadores da Agência Bori explicam negacionismo científico em novo livro

Da negação da gravidade do coronavírus à disseminação de notícias falsas sobre vacinas, os exemplos mais recentes do negacionismo científico estão relacionados à pandemia. A origem do termo, no entanto, data da década de 1980, quando o historiador Henry Rousso estudava a negação do Holocausto e buscava denominar quem refutava o extermínio cometido pelo regime nazista.

Este é um dos primeiros fatos levantados pelos pesquisadores Sabine Righetti e Estêvão Gamba em "Negacionismo Científico e suas Consequências", livro recém-publicado pela editora Almedina Brasil como parte da coleção "MyNews Explica". Na obra, os autores afirmam que este fenômeno é —além de científico— social, político, ideológico e religioso.

Dois dos cinco capítulos tratam da negação da pandemia e dos imunizantes contra a Covid-19. Como contexto, Righetti e Gamba resgatam e explicam o impacto das medidas do governo Bolsonaro, como a recomendação sem evidências da cloroquina e de outros medicamentos, e das falas em que o ex-presidente desestimulou a vacinação e desprezou a Coronavac, por exemplo.

No primeiro capítulo, os autores defendem que o negacionismo, embora seja um fenômeno antigo, foi fomentado pela dinâmica das redes sociais. Grupos negacionistas, que não tinham espaço em veículos tradicionais, encontraram na internet um ambiente para repercutir ideias que contrariam o consenso científico, como o terraplanismo —e, consequentemente, ganharam espaço na cobertura jornalística.

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