Manifestantes pró-Palestina são presos em Yale; Columbia cancela aulas presenciais
Dezenas de pessoas foram presas durante uma manifestação pró-Palestina na Universidade de Yale nesta segunda-feira (22). O incidente aconteceu horas depois de a Columbia ter —onde a polícia reprimiu um acampamento na semana passada.
Em New Haven, Connecticut, os manifestantes bloquearam o tráfego ao redor do campus de Yale. Eles exigiram que a universidade se desfaça de fabricantes de armas militares.
Mais de 40 pessoas foram presas pela polícia, de acordo com o Yale Daily News, um site de notícias administrado por estudantes. A direção da universidade não comentou sobre o assunto.
Os protestos em Yale, Columbia e outros campus universitários em todo o país foram iniciados em resposta à mais recente escalada do conflito entre Israel e Hamas, que começou em 7 de outubro.
Os defensores dos direitos humanos apontaram um aumento geral do preconceito e do ódio contra judeus, árabes e muçulmanos desde o início da guerra. Houve uma preocupação especial nos últimos dias, com o início do feriado judaico da Páscoa nesta segunda-feira (22).
Em uma declaração na segunda-feira, a presidente da Columbia, Nemat Minouche Shafik, disse que a universidade cancelou as aulas presenciais e ainda denunciou a linguagem antissemita, o comportamento intimidador e de assédio que, segundo ela, havia ocorrido no campus recentemente.
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A decisão de cancelar as aulas no campus de Nova York ocorreu após a prisão de mais de 100 manifestantes, alguns dos quais montaram dezenas de barracas no que a escola disse ser uma manifestação não autorizada que interrompeu as atividades.
"Essas tensões foram exploradas e ampliadas por indivíduos que não são afiliados à Columbia e que vieram ao campus para perseguir suas próprias agendas", disse Shafik.
Acampamentos pró-Palestina também foram montados no Emerson College, em Boston, e no Massachusetts Institute of Technology, em Cambridge.
No domingo (21), o presidente Joe Biden declarou que sua administração colocou toda a força do governo federal para proteger a comunidade judaica. "Mesmo nos últimos dias, temos visto assédio e pedidos de violência contra judeus. Esse antisemitismo flagrante é repreensível e perigoso", disse Biden.
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