Vivemos uma crise de energia elétrica?

Os últimos meses foram marcados por vários problemas envolvendo o setor elétrico. Preços altos, apagões frequentes e prolongados em grandes centros urbanos, morosidade no reestabelecimento etc.

Alguns dizem que eles foram causados pela privatização da Eletrobras e de outras diversas concessionárias de distribuição de eletricidade, como a italiana Enel São Paulo. Para outros, a culpa é da inoperância da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável pela regulação do setor, ou da falta de agilidade dos órgãos de proteção do consumidor, como o Procon, para cobrar o ressarcimento de perdas econômicas —caso de estoques de supermercados, prejuízos com dias parados ou custos extras com gerador, por exemplo. Há quem ainda aponte para as variações climáticas agravadas nos últimos anos pelo aquecimento global —e, então, não teria mesmo muito o que fazer.

Esse cenário confuso dificulta a tomada de decisão para lidar com o problema. Mas há alguns fatos incontestáveis que podem ser utilizados para encontrar soluções.

O primeiro deles é que o Brasil produz eletricidade suficiente para atender todas as necessidades da população. Boa parte dessa produção é privada; aliás, sem que isso seja um problema para o fornecimento.

O segundo é que nós temos um excelente Sistema Integrado Nacional (SIN) de transmissão de longa distância que cobre praticamente todo o território nacional.

Em outras palavras, o setor não vive uma crise, embora os episódios recentes pareçam expressar.

O que você está lendo é [Vivemos uma crise de energia elétrica?].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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