Chefe da inteligência militar de Israel renuncia após admitir falhas que levaram a ataques do Hamas

O chefe da inteligência militar de Israel, o general Aharon Haliva, demitiu-se nesta segunda-feira (22) após admitir responsabilidade por falhas que culminaram no ataque do Hamas no dia 7 de outubro, que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza.

Primeiro político ou militar de alto escalão de Israel a renunciar desde o atentado, Haliva deixou o cargo após 38 anos de carreira na corporação. Ele sairá do posto assim que um substituto for nomeado, segundo o Exército.

Outros agentes, como o chefe da agência de segurança, Shin Bet, também reconheceram sua responsabilidade, mas nenhum mencionou uma possível demissão. Apesar disso, é esperado que muitos deixem o cargo quando a tensão regional diminuir, segundo o jornal Times of Israel.

O conflito foi a justificativa para Haliva não renunciar quando admitiu os erros de segurança pela primeira vez, dez dias após o ataque. "A Direção de Inteligência Militar, sob meu comando, falhou em avisar sobre o ataque terrorista do Hamas", afirmou ele no dia 17 de outubro. "Falhamos na nossa missão mais importante, e como chefe da Diretoria de Inteligência Militar, assumo total responsabilidade pelo erro."

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Agora, seis meses após o atentado, o general apresenta sua renúncia no momento em que uma comissão de inquérito investiga por que o Exército não conseguiu se defender do Hamas.

"A Direção de Inteligência sob o meu comando não cumpriu a sua tarefa. Carrego aquele dia comigo desde então, todos os dias, todas as noites. Suportarei para sempre a terrível dor da guerra", disse ele na carta endereçada ao chefe do Estado-Maior do Exército, Herzi Halevi.

O ataque de 7 de outubro causou cerca de 1.200 mortes, segundo Tel Aviv, a maioria formada por civis. Em retaliação, Israel prometeu aniquilar o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007, e lançou uma ofensiva militar que até agora deixou 34.151 mortos, principalmente mulheres, crianças e adolescentes, segundo o Ministério da Saúde local, ligado à facção.

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