Os protestos nas universidades americanas passaram do ponto

Aulas online, como na pandemia. O que começou como uma manifestação estudantil legítima nas universidades americanas tornou-se um protesto de fúria e intransigência, que acabou se desviando de seu próprio propósito. A Universidade Columbia, que foi o epicentro do movimento, tomou medidas "em prol da segurança dos estudantes" e determinou aulas híbridas até o fim do semestre. Se uma manifestação que se diz contra a guerra e a opressão representa uma ameaça à segurança dos alunos, ela é inegavelmente abusiva.

Ao anunciar a suspensão das aulas presenciais, a presidente da universidade, Minouche Shafik (que demorou para acordar), condenou o uso de linguagem antissemita e comportamentos intimidadores pelos manifestantes.

Existe uma diferença entre discordar ou condenar a política de Israel e apoiar o Hamas -ou questionar o direito de judeus existirem. Parte da retórica nos protestos ultrapassou essa fronteira. Voltamos à discussão: como preservar a liberdade de expressão e ao mesmo tempo impedir o racismo? De um lado, a lei americana protege o direito à ampla de liberdade de expressão, do outro, as universidades têm normas éticas de conduta.

O que acontece hoje é a antítese do que as universidades pretendem ser. É o oposto do intelectualismo, do diálogo, da investigação e da busca pelo conhecimento. As "mentes privilegiadas" dos estudantes (e dos tantos outros infiltrados) que protestam nessas universidades de elite são movidas por uma espécie de emoção irracional e transgressora, fruto de uma degeneração intelectual doutrinadora que não dá espaço ao conhecimento nem ao debate civilizado.

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