Onu acordo histórico para salvar oceano sai após 15 anos de negociação

💥️Depois de 15 anos de negociações, países da ONU estabelecem pacto considerado vital para salvar o ecossistema marinho. Tratado traz diretrizes para colocar 30% dos mares sob proteção até 2030.

Ambientalistas afirmam que o pacto é vital para salvar o ecossistema marinho, reverter a perda de biodiversidade dos mares e garantir o desenvolvimento sustentável.

O consenso foi alcançado após uma maratona de negociações que teve início em 20 de fevereiro e que deveria ter terminado na sexta-feira, 3, mas que continuou durante a noite até sábado, 4, 💥️com mais de 35 horas seguidas de discussões.

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O documento define, entre outras coisas, as bases para o estabelecimento de zonas marítimas protegidas, o que 💥️deverá facilitar o cumprimento da promessa internacional de colocar pelo menos 30% dos oceanos sob proteção até 2030.

Conflitos sobre "economia azul"

💥️Os interesses econômicos foram os principais pontos de discórdia na última rodada de negociações, com países em desenvolvimento pedindo uma parcela maior no espólio da "economia azul", incluindo a transferência de tecnologia.

O compartilhamento dos benefícios dos "recursos da genética marinha", usada em indústria de biotecnologia, também foi um dos fatores do impasse.

💥️Para que a meta de 30% dos oceanos protegidos seja cumprida, 11 milhões de quilômetros quadrados no mar precisam ser colocados sob proteção por ano até 2030, segundo o Greeepeace.

plástico no oceano - iStock - iStock De acordo com especialistas, uma parcela muita pequena do alto mar está protegida.

A poluição, as mudanças climáticas, a acidificação, novas tecnologias que abriram as portas para a exploração mineral dos mares e pesca predatória são as principais ameaças aos oceanos.

Apesar de sua enorme importância para o planeta, até agora, às águas situadas a mais de 200 milhas náuticas da costa e que são compartilhadas por todos os países foram geridas por uma série de acordos e organismos internacionais sem jurisdição clara, sem muita coordenação e com normas inadequadas para sua proteção.

O novo tratado busca "garantir a conservação e o uso sustentável da biodiversidade marinha em áreas situadas fora da jurisdição nacional".

Acordo histórico

A adoção formal do tratado, porém, terá que aguardar até que um grupo de técnicos garanta a uniformidade dos termos utilizados no documento e que esse seja traduzido nas seis línguas oficiais da ONU.

Este é um dia histórico para a conservação e um sinal de que, num mundo dividido, proteger a natureza e as pessoas pode vencer a geopolítica

💥️Laura Meller, Greenpeace

O acordo também foi elogiado pelo comissário da União Europeia para o Ambiente, Virginijus Sinkevicius. "Estamos dando um passo crucial para preservar a vida marinha e a biodiversidade que são essenciais para nós e para as gerações futuras", disse.

Sinkevicius realçou que "este dia marca o auge de mais de uma década de trabalho preparatório e negociações internacionais em que a União Europeia desempenhou um papel fundamental".

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