O combate ao racismo também está em fortalecer profissionais negras

A líder quilombola Tereza de Benguela - Reprodução - Reprodução

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Na América Latina, os desafios particulares que enfrentamos ainda sofrem com a engenhosa estratégia de serem invisibilizados. Infelizmente, o mundo muitas vezes não enxerga o continente como um local de desigualdade racial significativa. No caso brasileiro, essa percepção equivocada é resultado do mito da democracia racial, que prevaleceu não só na nossa sociedade, mas no modo como internacionalmente somos vistos. Ao redor do mundo, percebo que até mesmo as mulheres negras ficam surpresas quando compartilho os desafios da desigualdade racial e da vivência da mulher negra no contexto brasileiro e latino-americano. A falta do reconhecimento da real dimensão do problema contribui para que a agenda racial e de gênero tenha tão pouco investimento na região e no país.

No Brasil, 💥️embora representem 27% da população, segundo dados de 2023 do IBGE, as mulheres negras estão distantes das esferas de poder. No primeiro escalão do governo federal, por exemplo, ocupam apenas 9% dos cargos. Se ainda são poucas, são exemplos potentes. É o caso da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que, em agendas mundo afora, tem se esforçado para fazer conexões e dar visibilidade ao desafio brasileiro, sem deixar de responsabilizar atores internacionais que são privilegiados pela desigualdade global. Na Espanha, por exemplo, ela assinou um acordo para o combate ao racismo, à xenofobia e a formas correlatas de discriminação.

Na ocasião, Anielle afirmou: 💥️"Várias mulheres negras têm chegado a espaços de decisão, mas, ainda assim, precisam provar todos os dias que são capazes de estarem ali. Vou seguir lutando para que venham outras mulheres e homens negros a ocuparem cargos de potência e liderança".

Anielle Franco - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram

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